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Aliança entre Capitão Wagner (PR) e PSDB já tem data marcada

 

Letícia Alves O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
JUNIOR PIO/ASSEMBLEIA

 

 

Anúncio oficial da aliança entre o pré-candidato do PR, o deputado estadual Capitão Wagner, e o PSDB para disputar Prefeitura de Fortaleza será feito em maio, mais especificamente no dia 9 ou 16. Data ainda não estaria confirmada porque dependeria da agenda do senador Tasso Jereissati (PSDB), que deverá estar presente. A informação é do próprio Wagner e do presidente municipal do PSDB, Fernando Façanha.

A conversa entre o PR e o PSDB já acontecia pelo menos desde março deste ano e, embora nos bastidores acordo já fosse dado como certo, ainda não havia sido oficializado. Quem mais ponderava em anunciar a aliança, segundo reportagem publicada no jornal O POVO na última semana, eram os tucanos.

Possibilidade de o PMDB assumir Governo Federal, mesmo que temporariamente, com o afastamento de Dilma Rousseff (PT), seria um dos principais motivos, pois a sigla se fortaleceria para concorrer o pleito de 2016 e poderia oferecer melhores condições  de formação de chapa para o PSDB. Por causa dessa indefinição, tendência é que data da confirmação aconteça, então, somente no dia 16, quando o Senado já terá votado pela abertura ou não do impeachment.

O presidente da sigla no Ceará, Luiz Pontes, em entrevista ao O POVO, chegou a admitir possibilidade de desfazer apoio com Wagner, dizendo que "a noiva sempre pode abandonar o noivo no altar". Nesta quinta-feira, no entanto, Capitão Wagner garantiu que isso não iria acontecer. "A noiva não vai me abandonar no altar", disse, informando a data do casamento.

Façanha confirmou os dias, mas preferiu ainda não dar certeza da aliança. Segundo ele, há "99% de chance", mas ainda faltariam "acertos finais" a serem feitos. A pendência seria uma carta de princípios que o PSDB quer entregar para que o deputado assine. 

Alguns dos pontos do documento, que seria firmado em cartório, são, de acordo com o presidente, o "não fisiologismo na escolha de cargos" e a "intolerância zero à corrupção". Os princípios vão na linha do que a legenda exigiu ao PMDB nacional para firmar apoio ao governo de Michel Temer (PMDB). OPOVO

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