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Diante da bandeira do Brasil, Haddad pede empenho do PDT

São Paulo - O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, postou-se diante da bandeira do Brasil na manhã desta segunda-feira (15), durante entrevista à imprensa.

Questionado sobre a expectativa de ter o apoio explícito do candidato Ciro Gomes duramente a eleição, ele respondeu:
"Se dependesse de mim, seria ontem".

O candidato disse ainda que procurará o presidente do PDT, Carlos Lupi, ainda hoje não só para agradecer o apoio em diferentes Estados, mas para pedir mais empenho do partido neste segundo turno.

"Se o Bolsonaro ganhar, os trabalhadores perdem", disse Haddad.

Dizendo-se disposto a ampliar a aliança, Haddad chegou a refutar a possibilidade de encampar projetos polêmicos, como legalização do aborto e descriminalização das drogas, caso eleito. Segundo ele, esse não é o papel de um presidente, já que esse debate tem que emergir da sociedade.

Sobre a busca de uma amplitude nas alianças, o petista disse que "Bolsonaro é uma ameaça concreta às instituições pelo Brasil democrático".

"Estaria disposto a qualquer tipo de... Faço gestos todo dia".

Ele disse também "o governo teria que ser mais amplo do que nunca para garantir uma transição do atual estado de coisas para uma normalidade democrática".

Andre Penner/AP
Fernando Haddad, candidato à Presidência pelo PT
Fernando Haddad, candidato à Presidência pelo PT

Questionado se usará a bandeira nacional como marca da campanha a partir de agora, Haddad limitou-se a dizer que "quem bate continência para a bandeira americana é que deveria explicar por que usa a bandeira verde e amarela"

No Dia do Professor, Haddad disse que, se eleito, proibirá a educação à distância no ensino fundamental defendida por Bolsonaro.

Lembrando que a perspectiva internacional é de ampliação do tempo permanência do aluno na escola, ele afirmou que a proposta do adversário é de destruição do ensino público.

O ex-prefeito disse também que a filosofia do ensino à distância coincide com a defesa de armamento da sociedade, pois tira do Estado a tarefa de prover segurança e educação. "Não é o Estado mínimo que ele está propondo. É o Estado ausente".(Catia Seabra) FOLHA DE SP

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