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Convém saber que segundo turno é uma outra partida; ela carrega apenas o saldo moral de gols.

Na Câmara, o antigo centro político — Como? Você não gosta dessa ideia? Ok! — foi miseravelmente atropelado. O PMDB tem hoje uma bancada de 51 deputados e passará a contar com prováveis 33. O PSDB, que agoniza, terá apenas 29. Aquilo a que se chama “Centrão” (PP, PR, PRB, DEM e SD) deve reunir 137 membros, e o PP deve ser o mais bem aquinhoado, com 37.

 

O PDT deve contar com 25. Antes que você saúde, então, como é mesmo, a morte das “velhas raposas” da política, convém esperar para ver qual é a agenda dos novos seres do paraíso. Aqui e ali, eu já vejo contas um tanto estranhas sendo feitas. Há pessoas que estão confundindo eleições no Brasil com as americanas, acho. É claro que Jair Bolsonaro teve um desempenho impressionante: venceu em 17 Estados e Distrito Federal, e Fernando Haddad, em 9.

 

No caso das capitais, o placar é 23 a 3. Eu mesmo já recebi memes um anto asquerosos fazendo pouco caso desse país vermelho: oito Estados do Nordeste (menos Ceará, onde ganhou Ciro) e Pará, na Região Norte. Bem, meus caros, a disputa no Brasil não se dá por colégio eleitoral, certo? Em 1989, Lula ganhou apenas no Rio Grande do Sul, Alagoas, Rio e Distrito Federal. No resto, deu Fernando Collor, que caiu. Não estou antevendo nada. Estou recomendando prudência. Em 2014, Dilma venceu em 15 das 27 unidades. Caiu também. REINALDO AZEVEDO

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