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Dilma perde feio a guerra contra o fisiologismo

De passagem pelo Equador, Dilma Rousseff teve de desperdirçar um naco do seu tempo para traduzir uma declaração de Marcelo Castro, um deputado-psiquiatra que o PMDB plantou no comando da pasta da Saúde. O doutor Castro dissera o seguinte: “Nós estamos há três décadas com o mosquito [Aedes aegypti] aqui no Brasil. E estamos perdendo feio a batalha para o mosquito. Blá, blá, blá…” Noutros tempos, Dilma passaria uma carraspana no ministro em público, ameaçando-o de demissão. Hoje, instada a comentar a sentença do ministro, Dilma afirmou: “Não, a batalha não está perdida, não. Isso não é o que ele está pensando nem o que ele disse.'' Hã? “O que ele disse é: se nós todos não nos unirmos e se a população não participar, nós perdemos essa guerra. […] Inclusive se ele fizer uma exposição para vocês, ele domina bastante bem o assunto.'' Ah, bom!

Auxiliares de Dilma informavam que ela ficara aborrecida com Castro por conta de suas declarações mais recentes. A presidente negou. Declarou-se “muito satisfeita” com o desempenho do auxiliar. Assim, fica entendido que o mosquito transmissor da dengue e do virus zika está com o dias contados. A batalha que Dilma perdeu é contra o fisiologismo. No momento, madame é refém do pedaço do PMDB que segue a liderança do deputado Leonardo Picciani, padrinho da nomeação de Castro. Sinal dos tempos!

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