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Uma fórmula conhecida - Cristiana Lôbo

A indicação de Alexandre de Moraes para a vaga no Supremo Tribunal Federal é muito mais uma escolha pessoal do presidente Michel Temer do que propriamente a indicação de um tucano – embora muitos tucanos devam ter comemorado a indicação. Mas não é uma novidade na história recente do país a transferência de ministro da Justiça para a Corte.



No período pós-ditadura militar, é possível dizer que todos os presidentes, com exceção de Fernando Collor, indicaram algum assessor importante para o  STF. Collor não indicou assessor, mas um primo que ainda está no STF, o ministro Marco Aurélio Mello.

José Sarney indicou o então ministro da Justiça Paulo Brossard, o então procurador-geral da República, Sepúlveda Pertence, e ainda um importante assessor jurídico, o hoje decano no STF, Celso de Melo. 

Itamar Franco não hesitou em indicar o então ministro Maurício Corrêa. 

Fernando Henrique Cardoso indicou o ministro Nelson Jobim e o então advogado-geral da União, Gilmar Mendes. 

E Luiz Inácio Lula da Silva, o então assessor jurídico, Dias Tófoli, que antes de ocupar cargo na Casa Civil foi advogado do PT na primeira campanha vitoriosa de Lula.

Dilma Rousseff cogitou em vários momentos indicar o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e também do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, para vagas no STF, ideia que ela alimentava para os últimos anos de seu mandato, abreviado pelo impeachment. 

Agora, foi a vez de Michel Temer indicar seu ministro da Justiça, Alexandre Moraes, para a vaga no STF aberta com a morte de Teori  Zavascki. PORTAL G1

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