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Ex-vice de Cabral, Pezão é outro que não sabia!

Há no noticiário desta quinta-feira dois fatos relacionados ao Rio de Janeiro. Um é consequência direta do outro. Luiz Fernando de Souza, o Pezão, reuniu-se em Brasília com Michel Temer e o ministro Henrique Meirelles, da Fazenda. Trataram do socorro financeiro da União ao Estado do Rio.

No mesmo dia, a Polícia Federal foi às ruas para cumprir os mandados de prisão do empresário Eike Batista, que não foi encontrado, e outras pessoas acusadas de integrar uma quadrilha que desviou dos cofres do Rio pelo menos 100 milhões de dólares na gestão de Sérgio Cabral, que está preso.

Esse pedaço do escândalo da Lava Jato é 100% feito de PMDB. Sérgio Cabal é um dos símbolos do apodrecimento do partido de Michel Temer. Ele chegou a se oferecer como vice de Dilma Rousseff. Chegou mesmo a acalentar o sonho de se candidatar à Presidência da República. Para sorte do eleitor brasileiro, o sonho de Cabral encontra-se trancafiado no complexo penitenciário de Bangu.

No despacho em que autorizou as novas ações policiais, o juiz federal Marcelo Bretas disse que o Orçamento do Rio foi desvirtuado por um “custo-corrupção”. Para o magistrado, a roubalheira é uma das causas da ruína financeira do Rio. Pezão, o atual governador, era vice-governador de Sérgio Cabral.

Uma alma mal intencionada poderia dizer que, ao socorrer o correligionário Pezão, Michel Temer oferece diálogo a quem talvez mereça interrogatório. Maldade. Pezão, assim como tantos outros políticos brasileiros, certamente não sabia de nada. JOSIAS DE SOUZA

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