Além da morte do delator do PCC: 7 sinais de que o crime organizado saiu do controle no Brasil
Por Marcelo Godoy e Ítalo Lo Re / O ESTADÃO DE SP
O assassinato do delator do PCC na última sexta-feira, 8, em plena luz do dia, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, reflete a espiral de um problema crônico no País: o avanço do crime organizado, que pulveriza as áreas de atuação para lavar dinheiro e lucrar com o tráfico de drogas.
Ex-funcionário de uma das maiores construtoras da cidade, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach fechou acordo de delação premiada em abril com o Ministério Público de SP e já tinha dado detalhes sobre o envolvimento do PCC no mercado imobiliário e no futebol.
Entretanto, outras operações do MP e das polícias já tinham revelado a presença do PCC no poder público municipal, a transformação do bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, em base de luxo dos chefes da facção, além do investimento em igrejas e bitcoins. Estudos ainda apontam a diversificação das rotas da venda de cocaína e a atuação de facções na gestão de garimpos ilegais no País.
Entretanto, outras operações do MP e das polícias já tinham revelado a presença do PCC no poder público municipal, a transformação do bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, em base de luxo dos chefes da facção, além do investimento em igrejas e bitcoins. Estudos ainda apontam a diversificação das rotas da venda de cocaína e a atuação de facções na gestão de garimpos ilegais no País.
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