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Com patrimônio avaliado em mais de R$ 1,2 trilhão, Elon Musk deve gastar 0,08% de sua fortuna com doações à campanha de Trump

Por O Globo com agências internacionais — Washington / O GLOBO

 

Com um patrimônio avaliado em mais de US$ 250 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão na cotação atual), o bilionário Elon Muskanunciou, nesta terça-feira, que planeja destinar cerca de US$ 45 milhões mensais (o equivalente a R$ 244 milhões na cotação atual) para apoiar a campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos. Com isso, o dono do X deve desembolsar um valor aproximado de US$ 225 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão na cotação atual) até as eleições, o que representa 0,088% de sua fortuna. A informação, publicada pelo jornal Wall Street Journal, acontece em um momento em que o empresário reforça cada vez mais sua presença como apoiador de Trump.

 

De acordo com a revista Forbes, Musk soma um patrimônio avaliado em US$ 254 bilhões (cerca de R$ 1,3 trilhão na cotação atual). Levando em consideração que estamos em julho e a primeira doação à campanha ocorra ainda este mês, são cinco meses até as eleições dos EUA, que acontecem em novembro. Dessa forma, o bilionário irá desembolsar um valor aproximado de US$ 225 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão), o que representa 0,088% de seu patrimônio total.

 

As doações de Musk serão destinadas a um grupo político chamado America PAC, focado em promover o registro de eleitores e o voto antecipado e pelo correio entre os residentes dos estados decisivos antes das eleições de novembro, segundo o jornal. Musk é um dos maiores patrocinadores do novo fundo, que também conta com o cofundador da Palantir, Joe Lonsdale, a ex-embaixadora dos Estados Unidos no Canadá Kelly Craft, e os investidores em criptomoedas Tyler e Cameron Winklevoss.

 

O fundador da Tesla e dono do X externou seu apoio oficial a Trump neste sábado, depois que o ex-presidente sobreviveu a uma tentativa de assassinato em um comício em Butler, Pensilvânia. Cerca de 30 minutos depois do atentado, Musk declarou apoio ao republicano pela rede social.

 

“Eu apoio totalmente o presidente Trump e espero por sua rápida recuperação”, escreveu Musk no X, compartilhando um vídeo de Trump levantando o punho ainda no palco do comício. Em mais de 100 postagens após o atentado, Musk intensificou ainda mais seu discurso político. E na segunda-feira, depois que Trump anunciou que o senador J.D. Vance, de Ohio, seria seu companheiro de chapa republicano, Musk postou parabéns e disse que foi uma "excelente decisão" de Donald Trump.

 

Nascido em Pretória, na África do Sul, em 28 de junho de 1971, filho de um engenheiro e de uma nutricionista, Elon Reeve Musk deixou sua casa aos 17 anos para estudar no Canadá, em parte para evitar servir no exército sul-africano durante a era do apartheid.

 

Seu primeiro negócio foi um jogo, o Blastar, vendido por cerca de US$ 500 e desenvolvido por ele quando ainda era criança na África do Sul e aprendeu a desenhar códigos de computador de forma autodidata.

Após se formar na Universidade da Pensilvânia com diplomas em Física e Economia, ele se matriculou em Stanford, mas deixou os bancos universitários para empreender. E, desde então, tem se dedicado às três áreas que sempre despertaram seu interesse: internet, energia limpa e a corrida espacial.

 

Ele criou uma plataforma de publicação online chamada Zip2 em 1995 e a vendeu quatro anos depois por mais de US$ 300 milhões. Reinvestiu parte dos lucros para começar a X.com, um sistema de pagamento online. Depois, fundiu este negócio com outro que, na sequência, se tornou o PayPal, site de pagamentos eletrônicos que foi vendido ao eBay por US$1,5 bilhão em 2002.

 

Seu próximo projeto foi a SpaceX, uma empresa de foguetes de capital fechado que foi selecionada pela Nasa para assumir o papel de reabastecer a Estação Espacial Internacional. Um ano depois, ele cofundou a Tesla, a empresa que produziu o primeiro carro de passeio totalmente elétrico em 2010.

 

Sua terceira empresa, a SolarCity, era uma fornecedora de sistemas de energia solar, que foi comprada pela Tesla em 21 de novembro de 2016.

E foi graças ao sucesso de suas fabricantes de carros elétricos que Musk viu sua fortuna se multiplicar. A Tesla se tornou a montadora de carros mais valiosa do mundo em julho de 2020. Em janeiro de 2021, Musk se tornou o homem mais rico do planeta.

 

Em abril de 2022, Musk fez uma oferta para comprar o Twitter por US$ 44 bilhões após adquirir uma participação na empresa de mídia social. Musk depois tentou desistir do negócio, mas foi forçado a levá-lo adiante sob risco de litígio. A compra foi concluída em outubro de 2022 e, em abril de 2023, ele renomeou a empresa como X.

 

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