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Inflação nos países da OCDE sobe para 10,3% em junho, a maior em 34 anos

Por O GLOBO, com agências internacionais — Paris

 

A inflação nos 38 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE) - que reúne nações ricas - subiu de 9,7% em maio para 10,3% em junho, atingindo o mais alto patamar em 34 anos . O índice tem sido pressionado pelo aumento dos preços da energia e dos alimentos.

 

De acordo com a OCDE, a inflação aumentou em todos os países do bloco, sendo que cerca de um terço apresentou taxa de dois dígitos. A mais alta foi registrada na Turquia (78,6%), seguida por Estônia (21,8%), Lituânia (21%) e Letônia (19,3%). A menor taxa foi registrada no Japão (2,4%).

Os dados divulgados nesta quarta-feira, apontam que a inflação dos preços dos alimentos na OCDE continuou a subir fortemente, atingindo 13,3% em junho em comparação com 12,6% em maio, o maior aumento desde julho de 1975.

Já a inflação dos preços da energia saltou para 40,7% em junho, ante 35,4% em maio. Excluindo alimentos e energia, a inflação subiu para 6,7% em junho de 2022, se comparada com os 6,4% do mês anterior.

Taxa dos países do G7

Na média dos países que formam o G7 (grupo dos sete países mais ricos), a inflação atingiu 7,9% em junho passado, em comparação com os 7,5% de maio. O aumento mais forte foi registrado na Itália (1,1 ponto percentual), seguido pela França (0,6 ponto percentual).

Os preços da energia continuaram a ser o principal impulsionador para a inflação em França, Alemanha, Itália e Japão, enquanto a inflação excluindo alimentos e energia impulsionou o resultado no Reino Unido e nos Estados Unidos.

 

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