São Paulo - Cerca de 40 mil pessoas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, participaram do ato promovido por movimentos sociais e sindicatos nesta quinta-feira, 20, em São Paulo em contraponto aos protestos realizados no domingo. As críticas ao presi
Brasileiros foram às ruas nesta quinta-feira (20) em 25 estados e no Distrito Federal com atos de apoio ao governo Dilma Rousseff. Os protestos são uma reação organizada por partidos e entidades civis às manifestações de domingo (16), que pediram o impeachment da presidente. No total, foram registrados atos em 39 cidades, com 73 mil participantes, segundo a PM, e 190 mil, segundo organizadores. Ocorrem manifestações em AL, AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO e no DF. Os manifestantes também criticavam o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o ajuste fiscal.
São Paulo teve o maior número de manifestantes, tanto pelas contas da PM (40 mil) quanto dos organizadores (75 mil). Segundo o Instituto Datafolha (há uma diferença de metodologia entre PM e Datafolha), o total de manifestantes chegou a 37 mil entre 17h30 e 21h30. O protesto teve concentração no Largo da Batata, na Zona Oeste, e seguiu até a Avenida Paulista durante a noite. No Rio de Janeiro, uma passeata saiu da Candelária com destino a Cinelândia, onde um palco foi montado para apresentações após o ato. Segundo a organização, foram 25 mil pessoas. A PM não fez uma estimativa de público.
Veja como foram os protestos em cada estado:
ALAGOAS
PARTICIPANTES: 500, segundo a PM; 1,2 mil, segundo organizadores.
COMO FOI: Em Maceió, os atos foram em apoio ao governo Dilma e pelos direitos trabalhistas. A concentração foi na na Praça Sinimbu, no Centro, e houve caminhada com faixas e cartazes. O protesto começou por volta das 11h20 e acabou duas horas depois. As ruas bloqueadas para o protesto e a chuva deixaram o trânsito complicado na região.
Manifestação ocorreu na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá (Foto: Jessica Alves/G1)
Em Macapá, manifestação ocorreu na Praça da
Bandeira, no Centro (Foto: Jessica Alves/G1)
AMAPÁ
PARTICIPANTES: 200, segundo a organização; a PM não esteve no local.
COMO FOI: O protesto em Macapá teve concentração na Praça da Bandeira, no Centro da cidade, e previa uma caminhada que foi cancelada pela organização por causa do atraso no início do evento. A mobilização terminou por volta das 19h, quando os manifestantes cantaram o Hino Nacional.
Participaram do ato entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Levante Popular da Juventude (LPJ) e a União Brasileira dos Secundaristas (Ubes).
protesto amazonas manaus (Foto: G1 Amazonas)
Protesto em Manaus pró-governo Dilma
(Foto: G1 Amazonas)
AMAZONAS
PARTICIPANTES: 4 mil, segundo a PM; 5 mil, segundo organizadores.
COMO FOI: Membros de centrais sindicais e movimentos sociais participam de uma caminhada no Centro de Manaus na tarde desta quinta. A manifestação a favor da presidente Dilma Rousseff começou por volta das 17h (18h em Brasília). Os participantes se concentraram na Praça Heliodoro Balbi e seguem em passeata até o Largo de São Sebastião, no Centro.
Movimentos sociais em novo ato pró-governo em Salvador (Foto: Henrique Mendes/G1 BA)
Movimentos sociais em ato pró-governo em Salvador
(Foto: Henrique Mendes/G1 BA)
BAHIA
PARTICIPANTES: Em caminhada realizada pela manhã, organizadores estimam 150 participantes, e a PM, 100. No protesto da tarde, foram 8 mil participantes, segundo a PM; 10 mil, segundo organizadores.
COMO FOI: Pela manhã, as centrais sindicais fizeram uma caminhada, em Salvador, partindo do no Shopping da Bahia, na Avenida ACM, de onde os manifestantes seguiram em direção à Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), no bairro do Stiep.
À tarde, pouco antes das 15h, uma passeata organizada por centrais sindicais e com a adesão de parte da sociedade em defesa do governo Dilma saiu da Praça do Campo Grande e seguiu em direção à Praça da Piedade. Houve discursos em cima de um trio elétrico e, com bandeiras e faixas, os manifestantes pedem a renúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
CEARÁ
PARTICIPANTES: Na manifestção da manhã, foram 1 mil participantes, segundo a organização; não há estimativa da PM. No ato da tarde, a organização estima 20 mil pessoas; e a PM, 2,5 mil. Em Juazeiro do Norte foram 2 mil, segundo organizadores; e 1 mil, segundo a PM.
COMO FOI: Centrais sindicais e movimentos sociais realizaram uma manifestação em Fortaleza, pela manhã, contra a direita, o ajuste fiscal, e a retirada de direitos trabalhista.
A concentração foi por volta das 8h na Praça Clóvis Beviláqua, conhecida como "Praça da Bandeira". A caminhada seguiu, com faixas e carro de som, até a Reitoria da Universidade Federal do Ceará, no Bairro Benfica, onde se juntou, em ato, a professores em greve.
Nesta tarde, manifestantes ocupam a Rua General Sampaio, ao lado da Praça da Bandeira, no Centro de Fortaleza.
Houve protesto também em Juazeiro do Norte, na região Sul. O ato ocorreu na Praça do Giradouro, ponto de convergência das cidades de Barbalha, Crato e Juazeiro.
Manifestantes ocupam a escadaria da rodoviária do Plano Piloto, em Brasília (Foto: Isabella Formiga/G1)
Manifestantes ocupam a escadaria da rodoviária do
Plano Piloto, em Brasília (Foto: Isabella Formiga/G1)
DISTRITO FEDERAL
PARTICIPANTES: 500, segundo a PM; não há estimativa da organização.
COMO FOI: Manifestantes ocuparam a escadaria da rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, e fizeram panfletagem no terminal.
Os participantes do ato em defesa do governo Dilma Rousseff levavam bandeiras da CUT, do PT e do Brasil. Eles fizeram uma caminhada em volta do terminal tocando tambores e apitos.
Protesto pró-Dilma em Vitória (Foto: Naiara Arpini/ G1)
Protesto pró-Dilma em Vitória (Foto: Naiara Arpini/G1)
ESPÍRITO SANTO
PARTICIPANTES: 1 mil, segundo a organização; 150, segundo a PM.
COMO FOI: Manifestantes pró-governo Dilma se reúnem nesta tarde na Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória. As bandeiras do grupo são a defesa da democracia e contra um possível "golpe de estado", e também pelos direitos dos trabalhadores.
Quase 30 entidades participam do ato, segundo os organizadores, entre elas o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MST, a UNE, a União dos Estudantes Secundaristas, a Federação dos Petroleiros e a União Brasileira das Mulheres.
Grupos fazem ato em defesa da democracia e apoio a Dilma, em Goiás (Foto: Vitor Santana/G1)
Grupo faz ato em Goiânia (Foto: Vitor Santana/G1)
GOIÁS
PARTICIPANTES: 1 mil, segundo organizadores; 300, segundo a PM.
COMO FOI: O ato das centrais sindicais e movimentos sociais em apoio ao governo federal e em "defesa da democracia" ocorreram na tarde desta quinta-feira, na Praça do Bandeirante, Setor Central, em Goiânia.
Os manifestantes também protestaram contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e as medidas do ajuste fiscal.
A concentração começou por volta das 17h, e a passeata pela Avenida Goiás rumo à Praça Cívica teve início quase duas horas depois. O protesto terminou por volta de 19h35, após o grupo protestar em frente ao Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual.
Manifestação em São Luís (Foto: Clarissa Carramilo/G1 )
Manifestação pró-Dilma em São Luís
(Foto: Clarissa Carramilo/G1 )
MARANHÃO
PARTICIPANTES: 1,5 mil, segundo organizadores; 400, segundo a PM.
COMO FOI: O ato em São Luís teve início às 17h na Praça João Lisboa, no Centro. De lá, os manifestantes percorreram a Rua Grande (principal ponto de comércio popular de São Luís) e seguiram até a Praça Deodoro, onde encerraram o protesto.
Entre as reivindicações estão a ampliação dos programas governo federal, mudança da política econômica e defesa da Petrobras. Os manifestantes também são contra a permanência do atual presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, no cargo.
Passeata dos manifestantes começou na Praça Ipiranga e seguiu pela Avenida Tenente Coronel Duarte, no centro de Cuiabá. (Foto: Carolina Holland / G1)
Passeata no centro de Cuiabá
(Foto: Carolina Holland/G1)
MATO GROSSO
PARTICIPANTES: 350, segundo a PM; 1 mil, segundo organizadores.
COMO FOI: Em Cuiabá, sindicatos e movimentos sociais realizaram, nesta tarde, protesto convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). A concentração começou às 16h [horário de Mato Grosso] na Praça Ipiranga, no Centro da cidade.
Com cartazes, faixas e dois carros de som, os manifestantes iniciaram a passeata por volta das 17h20 e, da praça pela Avenida Tenente Coronel Duarte (Avenida da Prainha), seguiram pela Avenida Getúlio Vargas e retornaram à Praça Ipiranga.
Manifestação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na manhã desta quinta-feira (20). (Foto: Claudia Gaigher/TV Morena)
Manifestação da CUT em Campo Grande
(Foto: Claudia Gaigher/TV Morena)
MATO GROSSO DO SUL
PARTICIPANTES: Em Campo Grande, 600, segundo a organização; a PM não esteve no local. Em Dourados, 200, segundo a PM; 150, segundo organizadores.
COMO FOI: Manifestantes ligados à CUT e professores fizeram ato na área central de Campo Grande, na manhã desta quinta-feira. Segundo o presidente regional da entidade, Genilson Duarte, a manifestação era pela "liberdade, democracia e por mais direitos".
Entre os sindicatos que aderiram ao protesto estão o dos Correios, da construção civil, além do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra. Havia faixas, cartazes e gritos de "fora Eduardo Cunha", presidente da Câmara dos Deputados.
Em Dourados, o protesto durou cerca de uma hora e teve a participação, além da CUT, do MST e do Sindicato dos Bancários.
Manifestantes fazem ato em defesa da legitimidade do governo federal em BH (Foto: Igor Lage/G1)
Manifestantes fazem ato em defesa do governo
federal em BH (Foto: Igor Lage/G1)
MINAS GERAIS
PARTICIPANTES: 6 mil, segundo a PM; 12 mil, segundo organizadores em BH. Em Juiz de Fora, 500, segundo a PM e organizadores. Em Uberlândia, 120, segundo a PM; e 500, segundo organizadores. Em Poços de Caldas, 50, segundo a PM; e 100, pela organização. Em Governador Valadares, 100, segundo a PM; 300, segundo organizadores.
COMO FOI: Manifestantes fazem um ato em Belo Horizonte nesta tarde em defesa do governo Dilma. A concentração começou por volta das 16h na Praça Afonso Arinos, na Região Centro-Sul da capital mineira.
Às 17h25, o ato ocupava o sentido centro da Avenida Afonso Pena, perto da prefeitura, de onde saiu a passeata por volta das 17h10 pela Avenida João Pinheiro. Os dois sentidos da via chegaram a ficar fechados. O protesto é realizado por integrantes de movimentos sindicais, sociais e estudantis.
Manifestação pró-Dilma em Juiz de Fora (Foto: Rafael Antunes/G1)
Manifestação pró-Dilma em Juiz de Fora
(Foto: Rafael Antunes/G1)
Em Juiz de Fora, a concentração do protestos começou às 17h na Praça da Estação, no Centro da cidade. Em seguida, eles devem seguir com faixas e cartazes pela Rua Halfeld até a Câmara Municipal. Segundo os organizadores, o protesto intitulado "Não Vai Ter Golpe" tem como objetivo a "luta contra a oposição, que pretende abrir processo de impeachment da presidente Dilma".
Em Poços de Caldas, o protesto pró-governo Dilma ocorreu durante a tarde. A concentração foi diante da sede do PT, no Centro da cidade, O protesto seguiu com bandeiras do partido, da CUT e da presidente até a Praça Pedro Sanches.
Em Uberlândia, os movimentos sociais se reuniram na Praça do Fórum Abelardo Penna, no Centro. Governador Valadares teve ato na Praça dos Pioneiros das 18h até as 19h30.
Movimentos sociais fazem protesto em defesa da presidente Dilma em Belém, no Pará (Foto: Gil Sóter/G1)
Movimentos sociais fazem protesto em Belém
(Foto: Gil Sóter/G1)
PARÁ
PARTICIPANTES: 400 pessoas, segundo a organização; a PM não fez estimativa.
COMO FOI: Liderados pela Central Única dos Trabalhadores, movimentos sociais e centrais sindicais realizaram um protesto em Belém nesta quinta-feira. O ato foi em frente ao Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, fechado desde que a central de ar provocou um incêndio no bloco cirúrgico no dia 25 de junho.
Em seguida, os manifestantes marcharam pelas avenidas 14 de março, Bernaldo Couto, Nazaré e Magalhães Barata, onde se reuniram em frente à caixa d'água da Cosanpa no bairro de São Braz. O protesto ocorreu de forma pacífica e terminou por volta de 13h.
Manifestantes realizam ato em Campina Grande (Foto: Rammom Monte/ G1 PB)
Manifestantes realizam ato em Campina Grande
(Foto: Rammom Monte/ G1 PB)
PARAÍBA
PARTICIPANTES: Em Campina Grande, 2 mil, segundo organizadores; 800, segundo a PM. Em João Pessoa, 400, segundo organizadores; não há estimativa da PM.
COMO FOI: Centrais sindicais e movimentos sociais fizeram ato pró-governo Dilma e pelos direitos trabalhistas em Campina Grande, no Agreste paraibano, na tarde desta quinta-feira. Um ônibus saiu de João Pessoa levando participantes para o protesto.
A concentração foi na Praça Clementino Procópio, no Centro, de onde os manifestantes saíram em caminhada por volta das 17h e percorreram ruas centrais da cidade, terminando o percurso no calçadão da Avenida Cardoso Vieira, por volta das 18h20.
Em Curitiba, manifestantes protestaram contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Célio Borba / VC no G1)
Manifestantes com cartaz contra Cunha (PMDB-RJ)
(Foto: Célio Borba / VC no G1)
PARANÁ
PARTICIPANTES: 5 mil, segundo a organização; 600, segundo a PM.
COMO FOI: A concentração ocorreu pela manhã em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na Praça Santos Andrade, região central de Curitiba. Depois, em passeata, os manifestantes pró-governo Dilma seguiram para a Boca Maldita.
Trinta ônibus levaram manifestantes de Curitiba e Região Metropolitana para a Praça Santos Andrade, conforme a CUT. Além disso, outros dez ônibus conduziram pessoas do interior do estado participar do ato na capital.
As bandeiras levantadas pelos manifestantes eram em defesa da democracia, da Petrobras, dos empregos do HSBC (que foi vendido para o Bradesco), das moradias populares, de apoio à presidente Dilma Rousseff (PT), contra terceirizações e "fora Cunha".
Ato Fora Cunha no Recife (Foto: Thays Estarque/G1)
Ato no Recife também pediu saída de Cunha
(Foto: Thays Estarque/G1)
PERNAMBUCO
PARTICIPANTES: No Recife, 5 mil, segundo organizadores; a PM não deu estimativa. Em Petrolina, a organização estima 200 pessoas, e a PM, 100. Em Caruaru, a organização estima 200 pessoas, e a PM, 100.
COMO FOI: Manifestantes realizam um protesto, nesta tarde, na área central do Recife, em defesa do governo Dilma, dos direitos trabalhistas e da democracia. Representantes da CUT, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de partidos políticos e de movimentos sociais participam do ato.
Eles saíram em passeata da Praça do Derby, passam pela Avenida Conde da Boa Vista e seguem para o Pátio do Carmo.
Em Petrolina, movimentos sociais, organizações sindicais e militantes de partidos participaram de ato em apoio à presidente Dilma e pela democracia durante a manhã. A concentração começou por volta das 9h na Praça do Bambuzinho, percorreu a Rua Souza Filho e a Avenida Dom Vital e terminou no Mercado Turístico, no Centro da cidade, por volta das 11h40.
Em Caruaru, no Agreste pernambucano, o protesto ocorreu entre 14h e 18h no Marco Zero do município. Participaram membros dos partidos PT, PCdoB e PCR, e organizações sociais, como Movimento Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude e Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon).
Manifestantes se reúnem em Teresina para protesto a favor do Governo Dilma (Foto: Catarina Costa/G1 PI)
Manifestantes se reúnem em Teresina
(Foto: Catarina Costa/G1 PI)
PIAUÍ
PARTICIPANTES: 3 mil, segundo organizadores; 1 mil, segundo a PM.
COMO FOI: O protesto que pede a permanência de Dilma Rousseff no governo ocorreu no centro de Teresina de forma pacífica.
A concentração ocorreu na Praça Pedro II, e os manifestantes seguiram a pé até a Avenida Frei Serafim, mas sem interditar a via.
Segundo a organização, vieram pessoas de 15 outros municípios para participarem do ato.
RIO DE JANEIRO
PARTICIPANTES: 25 mil, segundo a organização; a PM disse que não fará estimativa.
COMO FOI: O ato no Rio de Janeiro ocorreu nesta quinta-feira, no Centro. A manifestação, organizada pelas redes sociais, foi contra o pedido de impeachment da presidente Dilma e em defesa da democracia.
Camisas pró-Dilma e em defesa do ex-presidente Lula eram vendidas a R$ 20 na concentração do ato, na Candelária. A Avenida Rio Branco, uma das principais vias da cidade, foi interditada para a passeata por volta das 17h e liberada perto das 19h30. Cerca de 18h, os manifestantes chegaram na Cinelândia, onde foi montado um palco para apresentações.
Faixa com os dizeres 'Não vai ter golpe' é usada em protesto na capital potiguar (Foto: Bessie Cavalcanti/Inter TV Cabugi)
Faixa com dizer 'Não vai ter golpe' em protesto em
Natal (Foto: Bessie Cavalcanti/Inter TV Cabugi)
RIO GRANDE DO NORTE
PARTICIPANTES: 1 mil pessoas, segundo a organização; 500, segundo a PM.
COMO FOI: Uma manifestação em defesa do governo federal e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff ocorre nesta tarde na Avenida Senador Salgado Filho, na Zona Sul de Natal. Participam do ato integrantes da CUT, do Movimento Sem Terra (MST), além de diversos sindicatos, além de militantes do PT e PCdoB.
Os manifestantes se concentram desde as 15h no cruzamento com a Avenida Amintas Barros nas imediações da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern).
RIO GRANDE DO SUL
PARTICIPANTES: 2 mil, segundo organizadores; 1,2 mil, segundo a Brigada Militar.
COMO FOI: O ato em Porto Alegra foi realizado no início da noite desta quinta-feira na Esquina Democrática. O grupo se reuniu na Paróquia da Pompéia, no Centro, de onde saiu em caminhada até o local da mobilização.
Nos discursos, os manifestantes defendiam que "o resultado das urnas deve ser respeitado". Eles se manifestaram contra o ajuste fiscal e a redução de direitos trabalhistas. Também ocorreram pronunciamentos em defesa da presidente Dilma e do ex-presidente Lula.
Faixas pediam valorização da democracia (Foto: Mary Porfiro/G1)
Faixas de ato realizado em praça de Porto Velho
(Foto: Mary Porfiro/G1)
RONDÔNIA
PARTICIPANTES: 100 pessoas, segundo organizadores; a PM não esteve no local.
COMO FOI: Em Porto Velho, a manifestação ocorreu em forma de "aula de democracia", na praça do Complexo Estrada de Ferro Madeira Mamoré, na tarde desta quinta-feira. Participaram do ato filiados e simpatizantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), de sindicatos e de entidades diversas.
Os participantes espalharam faixas pelo local, estamparam camisas e distribuíram panfletos com as razões para o ato.
De acordo com a organização, movimento reuniu 1.200 pessoas na manifestação (Foto: Valéria Oliveira/G1)
Ato em Boa Vista aconteceu no Centro Cívico
(Foto: Valéria Oliveira/G1)
RORAIMA
PARTICIPANTES: 1,2 mil, segundo organizadores; a PM não deu estimativa.
COMO FOI: O protesto na tarde desta quinta-feira em Boa Vista ocorreu no Centro Cívico da cidade.
Os manifestantes que apoiam o governo federal vestiam camisetas vermelhas e se dividiram em duas tendas, uma ao lado do Monumento do Garimpeiro e outra em frente à Assembleia Legislativa.
O movimento começou às 15h (horário local) e se encerrou por volta das 18h30.
Manifestantes se reuniram por volta das 16h no Largo da Alfândega (Foto: Osvaldo Sagaz/RBS TV)
Manifestantes no Centro de Florianópolis
(Foto: Osvaldo Sagaz/RBS TV)
SANTA CATARINA
PARTICIPANTES: 1 mil, segundo a PM; 2 mil, segundo a organização.
COMO FOI: Sindicatos e movimentos sociais realizam protestos no Centro de Florianópolis. A intenção é sair em passeata pela cidade. A concentração ocorreu no Largo da Alfândega a partir das 16h.
Segundo Jacir Zimmer, da direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Santa Catarina, 25 entidades, entre movimentos sociais e sindicatos, participam da manifestação em Florianópolis.
SÃO PAULO
PARTICIPANTES: Na capital, 75 mil, segundo a organização; 40 mil, segundo a PM. Segundo o Instituto Datafolha (há uma diferença de metodologia entre PM e Datafolha), o total de manifestantes chegou a 37 mil. Em Ribeirão Preto, 2 mil, segundo organização; 300, segundo a PM. Em Campinas, entre 3 mil, segundo organizadores; 1 mil, segundo a PM. Em São José do Rio Preto, 400, segundo a PM, e 300, segundo organizadores. Em Araçatuba, 200, segundoa PM, e 300, segundo organizadores.
COMO FOI: Manifestantes ligados a centrais sindicais e movimentos sociais se concentraram no fim da tarde no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste da cidade, para ato de apoio ao governo Dilma e contra as medidas de ajuste fiscal, que geram desemprego.
Os manifestantes seguiram em passeata pela Avenida Faria Lima em direção aos Jardins. O objetivo dos organizadores é chegar à Avenida Paulista, na região central.
Em Ribeirão Preto, o protesto reuniu entidades sindicais, estudantes e membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) na Esplanada do Theatro Pedro II a partir das 15h30. Durante o ato, quatro mil coxinhas foram distribuídas aos manifestantes.
Em Campinas, o protesto ocorreu no Centro da cidade, onde o grupo caminhou pela avenida Francisco Glicério e outras ruas do Centro. Em Araçatuba e São José do Rio Preto também houve manifestações.
Protesto da CUT em Aracaju (Foto: Flávio Antunes / G1)
Protesto da CUT no Centro de Aracaju
(Foto: Flávio Antunes/G1)
SERGIPE
PARTICIPANTES: 3,5 mil, segundo a organização; 500, segundo a PM.
COMO FOI: Cerca de 30 entidades que fazem parte da Frente Sergipana Brasil Popular realizam uma passeata em apoio à presidente Dilma Rousseff, ao PT e pela democracia no Centro de Aracaju nesta tarde.
O ato também é contra o Programa de Proteção ao Emprego, que prevê redução da jornada de trabalho e salário proporcional. Os manifestantes pedem ainda o fim do fator previdenciário e cobram redução dos juros.
A concentração começou por volta das 14h na Praça General Valadão e seguiu pelas principais avenidas do Centro até o Terminal do Distrito Industrial de Aracaju (DIA).
Manifestantes usam faixa com frase contra os pedidos de intervenção militar (Foto: Mariana Ferreira/G1)
Faixa do ato realizado em Palmas
(Foto: Mariana Ferreira/G1)
TOCANTINS
PARTICIPANTES: 300, segundo organizadores; 200, segundo a PM.
COMO FOI: O ato em apoio ao governo federal em Palmas ocorreu no bairro Aureny III, na região Sul. Participaram pepresentantes da CUT, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), militantes do PT, movimentos populares e estudantis, que fizerma uma marcha pelo bairro.
A concentração foi no Parque João do Vale, de onde a marcha seguiu pela avenida principal do bairro e terminou concentrada na praça ao lado da estação Xerente. O protesto começou às 17h45 e terminou por volta das 19h20. Portal g1