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Adoção de IPCA para reajuste de aluguel faria inquilinos economizarem R$ 1,2 bi por mês

A adoção do índice de reajuste IPCA para os alugueis, em substituição ao tradicional IGP-M que é o padrão nos contratos, é um ganha-ganha para inquilinos e proprietários, mostra um estudo da plataforma de alugueis QuintoAndar sobre o impacto econômico da mudança do índice nos contratos de aluguel.

Diante da volatilidade do IGP-M e o descolamento da realidade do consumidor, a plataforma de aluguéis substituiu o IGP-M pelo IPCA no ano passado. O IGP-M, que é elaborado pela FGV e é influenciado por itens como o preço das commodities, refletindo portanto as variações cambiais, subiu 32% no acumulado de 12 meses até abril. Já o IPCA, que é o  índice de inflação ao consumidor calculado pelo IBGE, acumula alta de 6,76% nos 12 meses até abril.

O estudo do QuintoAndar mostra proprietários que não aceitam negociar a troca do índice, a chance de rescisão antecipada aumenta e ele pode ter a renda até 70% menor do que se tivesse aceitado alterar o índice de reajuste. 

Ainda segundo o estudo,  quando não há negociação entre as partes, a taxa de rescisão antecipada, antes de 12 meses, é cerca de 10% maior do que a média. Já no caso dos contratos renegociados, a chance de cancelamento antecipado é 87% menor que a média histórica.

Para os inquilinos, a diferença entre os dois índices de reajustes poderia gerar economia de R$ 1,2 bilhão por mês, considerando os valores de 2020.

— A opção por um índice de reajuste menos volátil, portanto, eleva a chance de manutenção do contrato. Isso evita perdas significativas com a vacância, que vão desde o custo de oportunidade, gastos com impostos e condomínio até a necessidade de aceitar um valor de aluguel menor que o original, dada a queda nos preços no mercado — diz a empresa no estudo.

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