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Navio venezuelano carregado de petróleo corre risco de naufrágio

Redação, O Estado de S.Paulo

21 de outubro de 2020 | 09h48

Grupos ambientalistas expressaram preocupação com um possível derramamento de 1,3 milhão de barris de petróleo a bordo da instalação de petróleo Nabarima, parte da joint venture Petrosucre, entre a Petroleos de Venezuela (PDVSA), empresa estatal de petróleo venezuelana, e a italiana Eni SpA, após imagens mostrarem a embarcação inclinada de um lado. O Nabarima está parado no Golfo de Paria, área entre a Venezuela e a ilha de Trinidad e Tobago, e pode naufragar.

Nabarima Venezuela
O Nabarima, navio petroleiro venezuelano, foi visto flutuando inclinado no Golfo de Paria. Foto: Fishermen and Friends of the Sea/EFE

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Um petroleiro operado pela PDVSA se aproximou de uma instalação flutuante de armazenamento de petróleo na terça-feira, 20, onde deverá receber uma transferência do produto no mar em meio a preocupações ambientais, mostraram dados da Refinitiv Eikon.

A PDVSA agora planeja descarregar parte do petróleo a bordo por meio de uma transferência de navio a navio (STS, da sigla em inglês) envolvendo o Icaro, um navio da Aframax em sua frota, disse uma pessoa a par do assunto à Reuters na segunda-feira. .

Os dados Eikon da Refinitiv mostraram que o navio se aproximou do Nabarima às 14h37, (hora local).

A barcaça de bandeira venezuelana Inmaculada também deve participar da operação STS, que apresenta seus próprios riscos, segundo uma pessoa a par do assunto e um documento visto pela Reuters.

O grupo ambientalista de Trinidad e Tobago, Pescadores e Amigos do Mar, que alertou sobre um possível vazamento na semana passada, disse na segunda-feira que recebeu imagens mostrando que a inclinação já havia sido corrigida e o navio estava em pé. /Reuters

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