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Covid-19: Como o país estaria com Lula presidente? O PT tentou descobrir

Desde que o primeiro caso de coronavírus foi registrado no Brasil, o país teve duas demissões no Ministério da Saúde, viu os números de contaminados e mortos expandir em projeção geométrica e sem nenhuma política efetiva de controle da doença, perdeu médicos e enfermeiros por causa da situação precária nos hospitais e alimenta uma ameaça real de um colapso social e econômico. A situação torna-se ainda mais caótica diante da condução do presidente Jair Bolsonaro, que insiste em minimizar a Covid-19 e em forçar a reabertura do comércio e o fim do isolamento mesmo antes da doença atingir o pico.

Em meio à confusão, o ex-presidente Lula voltou à cena para criticar Bolsonaro e passou a defender a abertura de um processo de impeachment contra ele. “Nós não temos um presidente. O Bolsonaro faz tão mal para o Brasil quanto o coronavírus”, afirmou recentemente, em busca de projeção durante a crise.

O Partido dos Trabalhadores encomendou uma pesquisa para avaliar um cenário político diferente do atual: se Lula fosse o presidente do Brasil, teríamos melhores condições de enfrentar os problemas causados pelo coronavírus? O resultado, porém, foi devastador para o petista.

Mesmo em meio a uma crise generalizada, o que poderia guindar qualquer solução alternativa, Lula não capitalizou muita esperança. De acordo a pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi, apenas 36% dos entrevistados disseram que o país passaria por dias melhores se estivesse sob a condução do ex-presidente.

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Outros 29% avaliaram que o Brasil estaria ainda pior no enfrentamento ao coronavírus se fosse administrado por Lula, e 24% afirmaram que a situação seria a mesma. O restante não sabe ou não respondeu.

A mesma pesquisa, conforme mostrou VEJA em sua última edição, também avaliou a popularidade do ex-presidente Lula. Os dados revelam que o petista era mais popular e influente enquanto estava preso em Curitiba. Condenado a 26 anos por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula enfrenta uma crescente rejeição desde que deixou a cadeia. O levantamento revelou que, entre dezembro e abril, a avaliação negativa sobre os seus dois mandatos aumentou em dez pontos, passando de 14% para 24%. Já a avaliação positiva caiu de 58% para 53% nesse mesmo período.

“O Lula tinha mais holofote e importância quando estava preso”, admitiu um petista à reportagem. VEJA

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