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Bares e restaurantes pressionam bancos e estimam 6 milhões sem emprego

BARES E RESTAURANTES FECHADO

Desesperados com a situação de fechamento dos estabelecimentos, os donos de bares e restaurantes fizeram um apelo a bancos brasileiros para que concedam créditos e condições de pagamentos especiais do setor, um dos mais afetados pelo distanciamento social e determinações de diversos estados e municípios para o fechamento dos salões como medida de evitar a transmissão do novo coronavírus.  Em uma carta entregue a instituições financeiras nesta quinta-feira, 26, durante uma reunião dos setores, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) afirma que, sem ajuda financeira, cerca de seis milhões de pessoas que trabalham no setor podem perder os empregos.

Vocês estão vendo alguém levantar um brinde e mandar uma porção de fritas de cortesia à sua mesa? Não. Ninguém está fazendo isto. Estamos levando nossos chapéus até vocês. Estendendo o pires. A canequinha surrada. Hoje não temos nada a comemorar. Estamos em terra arrasada”, diz um trecho do documento. 

O pedido dos donos dos estabelecimentos é crédito para capital de giro com taxas próximas da Selic (que está em 3,75% ao ano), carência de um ano para início do pagamento e com longos prazos de pagamento, garantia pelo Fundo Garantidor de Crédito pelo governo e renegociação de operações já contratadas. “Shoppings e bancos são setores econômicos que se deram bem com bares e restaurantes nos últimos anos. Eu acho que eles têm que entender a palavra certa para este momento é solidariedade. Se esse setor quebrar, será ruim para todos, inclusive fornecedores, governo e bancos”, afirma Percival Maricato, presidente da Abrasel-SP, a Associação de Bares e Restaurantes de São Paulo.

A justificativa dos empresários é que o setor é fundamental para a economia. Segundo o texto, sem a ajuda dos bancos, grande parte dos estabelecimentos devem fechar as portas em definitivo. “O comércio da alimentação que faz a fama de São Paulo, e contribui com a produção e consumo de milhares de produtos da agricultura, de produtores artesanais e das grandes indústrias presentes na maior economia do país e da América do Sul, deixará de colaborar com os balanços exuberantes de vocês”, diz outro trecho da carta, com duras críticas aos bancos. VEJA

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