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Abre-se a porta para uma reforma ministerial

Se não recuar da ideia de forçar a saída de Sérgio Moro do governo, ou mesmo que recue, o presidente Jair Bolsonaro poderá aproveitar a ocasião para livrar-se de outros ministros que não correspondem às suas expectativas ou que lhe criam embaraços.

Um deles poderá ser o do Meio Ambiente. Ricardo Salles sugeriu a Bolsonaro que elevasse o status de sua pasta vinculando-a diretamente ao seu gabinete ou ao do chefe da Casa Civil. Bolsonaro preferiu dar uma solução que desagradou a Salles.

Criou o Conselho da Amazônia que cuidará de tudo que tenha a ver com os povos indígenas, inclusive a preservação da natureza. E pôs na presidência o general Hamilton Mourão, seu vice. Foi uma forma disfarçada de intervir na área do ministro.

Como um bom militar, e como se queixava de estar sendo apenas um vice-presidente decorativo, Mourão ocupará todo o espaço que possa. E contará para isso com o apoio dos seus ex-colegas de farda. Em breve, se tornará uma referência mundial no assunto.

A entrada no governo da atriz Regina Duarte, “a namoradinha do Brasil”, dará também ao governo ares de renovação. Por que não trocar outras peças defeituosas? No radar de Bolsonaro, os ministros do Desenvolvimento Regional e da Educação.

Bolsonaro tem horror a fazer o que a imprensa antecipa. Inúmeras vezes adiou a divulgação medidas só pelo prazer de acusar a imprensa de publicar fakenews. Mas é fato que se discute no seu entorno as vantagens de uma reforma ministerial.VEJA

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