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Sem salários, médicos e enfermeiros ameaçam paralisar clínicas da família por 48 horas

PROTESTO NA SAUDE DO RIO

 

 

 

RIO — Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira,  no Clube dos Portuários (Santo Cristo), funcionários de Organizações Sociais de Saúde (OSs) decidiram paralisar por 48 horas todas as atividades o atendimento em 220 ambulatórios e clínicas da família a partir desta terça-feira. A decisão foi tomada em protesto contra o atraso no pagamento de três meses de salários de cerca de 22 mil médicos, enfermeiros e profissionais de Saúde terceirizados. Os profissionais estão em greve porque, em crise financeira, a prefeitura não tem pago as OSs com regularidade. A dívida total chega a R$ 350 milhões, segundo estimativas do vereador Paulo Pinheiro (PSOL), da Comissão de Saúde da Câmara.

 

Por conta da greve, as equipes de OSs operam, nos hospitais, com apenas 50% dos efetivos nas emergências. Nesta segunda-feira, os profissionais decidiram reduzir ainda mais os efetivos em razão dos atrasos.

— O pessoal da enfermagem decidiu reduzir os efetivos nas emergências para 30% já a partir de amanhã. No caso dos médicos, foi aprovado indicativo para que essa redução ocorra a partir de sexta-feira. Mas essa posição pode ser reavaliada após nova reunião do dissídio na quarta-feira — disse o diretor de Comunicação do Sindicato dos Médicos, Carlos Vasconcellos.

Nesta segunda, houve protesto dos profissionais de saúde na Avenida Francisco Bicalho, que ficou bloqueada, no sentido Rodoviária Novo Rio.

TRT determina que Prefeitura indique nova fonte para pagar salários atrasados

Também nesta segunda-feira, o desembargador Cesar Marques Carvalho, em exercício na presidência da Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TRT, enviou ofício à prefeitura do Rio determinando que a prefeitura indique outra fonte de recursos para pagar R$ 325 milhões de dívidas trabalhistas ate novembro. Semana passada, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu uma liminar que previa o sequestro de recursos de uma conta onde encontravam recursos ‘’carimbados’’ para outros projetos da prefeitura, incluindo o Favela-Bairro e a construção do BRT Transbrasil.

Procurada, a prefeitura ainda não se manifestou. O GLOBO

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