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Moro pede que PF investigue youtuber por suposta ameaça a Bolsonaro

RIO — O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro , pediu à Polícia Federal (PF) a abertura de inquérito contra oyoutuber Vina Guerrero para apurar a suposta prática de crimes de ameaça, incitação à violência e contra a honra do presidente Jair Bolsonaro . No pedido feito nesta terça-feira, Moro pede ainda que a PF verifique a possibilidade de enquadrar as condutas de Guerrero na Lei de Segurança Nacional.

 

O youtuber divulgou um vídeo de seu canal no YouTuber em que afirma que “não tem mais condição de aceitar” Bolsonaro no poder e que o presidente e seus quatro filhos devem ser assassinados.

 

"Vamos começar a guerra velho. É isso que tem que acontecer. Não tem mais condição de aceitar um bosta como o Bolsonaro no poder. Esse cara tem que ser assassinado. Ele e família. Menos a filha, que não é política. Os políticos da família Bolsonaro, os quatro: os três filhos bosta e o próprio pai. Esses têm que acabar, têm que morrer. Você tem que morrer Bolsonaro. Você é um câncer na sociedade, você é um lixo, você é um opressor de merda, um covarde", afirma o youtuber no vídeo, que já foi retirado da plataforma.   

 

Guerrero tem cerca de seis mil inscritos em seu canal. Após a publicação contra o presidente, ele apagou todos os vídeos do canal.

 

Vina Guerrero é filiado ao PDT. Nas redes sociais, o diretório de São Paulo do partido divulgou uma nota em que repudia as "declarações de ameaça" do youtuber. O PDT afastou o filiado das atividades partidárias e encaminhará o caso para conselho de ética do partido.

 

"Gostaríamos de deixar muito claro que trata-se de uma ação puramente individual e isolada na qual o PDT da cidade de São Paulo não participa ou coaduna de absolutamente nenhuma maneira. Não compactuamos com o autoritarismo, venha ele de onde vier, seja da direita, seja da esquerda", diz o partido em nota.

 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública diz que solicitou a investigação "para a apuração de graves crimes de ameaça, incitação à violência e contra a honra praticados contra o Sr. Presidente da República, Jair Bolsonaro".

 

"Foi ainda solicitada, em vista da gravidade das ameaças e da incitação à violência, a verificação de eventual enquadramento das condutas na Lei de Segurança Nacional”.

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