Bolsonaro é presidente, não dono da verdade
José Nêumanne / O ESTADO DE SP
15 de julho de 2019 | 21h52
Desde que anunciou o palpite infeliz de nomear o filho Eduardo, de 35 anos, embaixador dos EUA o presidente Jair Bolsonaro tem enfileirado justificativas e platitudes sem a menor lógica numa tentativa de tornar a ideia palatável. A última foi dizer que a péssima – e natural – repercussão negativa comprova que ele tem razão. Os bolsonaristas radicais que concordam com essa originalidade inusitada, sem nenhum exemplo histórico que a sustente, têm direito de apoiar a indicação, mas isso não diminui o constrangimento.