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Bolsonaro diz que precisa mais do povo ao seu lado que do parlamento

SANTA MARIA (RS) — Opresidente Jair Bolsonarodefendeu, na noite deste sábado, que a população se arme para evitar que governantes assumam o poder "de forma absoluta". Ao discursar numa cerimônia militar em Santa Maria (RS), Bolsonaro também declarou que "mais do que o parlamento", precisa ter o povo a seu lado para governar o Brasil.  

 

— A nossa vida tem valor. Mas tem algo muito mais valoroso que nossa vida, que é nossa liberdade. Além das Forças Armadas, defendo o  o armamento individual para nosso povo para que tentações não passem na cabeça de governantes para assumir o poder de prova absoluta — disse o presidente, durante evento em memória ao marechal Emilio Mallet, o patrono da Artilharia.

 

Foi a primeira visita de Bolsonaro ao Rio Grande do Sul após tomar posse. Diante de um público predominantemente militar, ele voltou a defender a ditadura, afirmando que os "homens e mulheres de farda já provaram seu valor nos anos de 1960".

 

Em meio às negociações no Congresso para a aprovação da reforma da Previdência, o presidente disse que precisa mais do povo do que dos parlamentares.  

 

— Precisamos, mais que do parlamento, do povo ao nosso lado para que possamos impor uma política que reflita em paz e alegria para todos nós. 

 

Bolsonaro foi recepcionado por apoiadores que organizaram uma carreata no acesso ao aeroporto de Santa Maria. Por mais de uma vez, ele saiu do carro para cumprimentar os simpatizantes. Um deles deu ao presidente um pixuleco, boneco inflável do ex-presidente Lula com uma roupa de presidiário. 

 

A exemplo do que já havia feito na campanha eleitoral, quando chutou longe um boneco do mesmo tipo, Bolsonaro deu tapas no pixuleco e o arremessou longe.  

 

Durante o discurso, o presidente lembrou que visitou Santa Maria em 1993 "apoiando um colega", mas não mencionou o fato de que, após essa viagem, a Câmara dos Vereadores da cidade outorgou a ele o título de "persona non grata" por ter defendido o fechamento do Congresso e a volta da ditadura militar.

O GLOBO

 

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