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‘Carta repúdio’ de governadores acirra discussão da reforma

Interessados em manter a questão de Estados e Municípios dentro da proposta da reforma da Previdência, governadores decidiram elaborar uma “carta repúdio” contra o possível movimento dos parlamentares de retirar o assunto da discussão. O documento, cujos termos finais ainda não estão confirmados, será apresentado na reunião do grupo na próxima terça. Se forem excluídos da reforma, governadores precisarão mobilizar as assembleias legislativas de seus Estados – e se desgastarem politicamente – se quiserem garantir os benefícios da reforma.

Se a pressão dos governadores sobre o Congresso já estava provocando desgaste, o tom inicial usado para a carta esquentou de vez a discussão. O termo “repúdio” foi considerado agressivo demais até por governadores que defendem que a reforma alcance também Estados e Municípios. Especialmente porque serve apenas para acirrar os ânimos.  “Pode saber que, de minha parte, não tem apoio. Jamais assinaria uma carta de repúdio aos deputados federais. Eu respeito a posição deles. O que vou fazer é tentar sensibilizá-los com argumentos, não com carta repúdio. Repúdio aos deputados não. Os governadores devem apresentar os dados para escancarar a realidade financeira dos estados e, assim, pedir o apoio dos parlamentares. Agora, não cabe a mim agir em forma de repúdio àquela Casa”, disse, por exemplo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). /M.M. BR 18

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