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Como é ser pai de autista?

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Com o título “Como é ser pai de autista”, eis artigo de Bruno Mesquita, assessor parlamentar. Um pouco da experiência de quem convive e sabe o que é superação. Confira:

Quando recebi o diagnóstico de que o Bruno Enzo tinha características do Transtorno do Espectro do Autismo (TEO), perdi o chão e perguntei: Por que isso aconteceu comigo? E meu primeiro filho? O que é autismo? Tem cura?

Passei alguns dias chorando e sem saber o que fazer. Mas, depois, recebi um vídeo que, resumidamente, dizia que Deus só dava a missão para quem podia cumprir.

A partir daí, comecei a batalha para conseguir as terapias. Foi muito difícil, mas, aos poucos, e com ajuda, fomos superando e hoje, graças a Deus, meu filho faz as terapias.

Ser pai de autista é ser especial também.

Quando meu filho fala uma palavra, para mim é o mesmo que ganhar na Mega-Sena. Quando meu filho foi ao banheiro e fez xixi sozinho… foi como se o Brasil ganhasse uma Copa do Mundo de Futebol.

Quando meu filho tirou a roupa e vestiu outra sozinho, foi o mesmo que ver seu clube ganhar uma final de campeonato em cima do maior rival.

Ser pai de autista é ficar feliz com pequenos gestos e ter a coragem de lutar pelos direitos dos autistas contra todo mundo.

O futuro me reserva coisas boas e sei que vou realizar alguns sonhos que priorizei na vida como lutar pela implantação de um Centro de Atendimento às crianças com Autismo e Síndrome de Down na Assembleia Legislativa do Ceará e um Centro de Atendimento também no município de Fortaleza.

Sei que são sonhos, mas tenho certeza de que, com a ajuda de Deus e das pessoas, vou conseguir.

Sou Bruno Mesquita, sou pai de autista… sou pai do Bruno Enzo.

*Bruno Mesquita / Assessor Parlamentar.

COM ELIOMAR

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