Para assessor de Delcídio do Amaral, Mercadante agiu a mando de Dilma
O assessor José Eduardo Marzagão afirmou, em entrevisat à GloboNews, não ter dúvida que o ministro Aloizio Mercadante agiu a mando da presidente Dilma Rousseff ao oferecer ajuda ao senador Delcídio do Amaral (PT-MS), numa suposta tentativa de evitar uma delação premiada – oministro nega que tenha tentado impedir a delação. "Considerando que ele é desafeto do Delcídio e que é o cara de maior confiança da Dilma, eu não tive dúvida. Considerando que eu conheco o fato de ele ser um dos ministros de maior confiança dela, obviamente que por solidariedade não foi", disse Marzagão.
Lula hesita em assumir ministério e diz a Dilma que não precisa de foro especial
BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse à presidente Dilma Rousseff, na noite desta terça-feira, que precisa amarrar todas as pontas com o PMDB antes de decidir se assume ou não a Secretaria de Governo. Dilma e Lula voltarão a se reunir hoje, em café da manhã no Palácio da Alvorada. Na conversa de ontem, que durou quatro horas e meia, Lula mostrou dúvidas sobre a entrada na equipe e contou ter sido informado por integrantes do PMDB de que sua presença no ministério, nesse momento, não daria "governabilidade plena" a Dilma nem teria o condão de, por si só, barrar o impeachment.
‘Vem tanta coisa aí, tanta confusão’, diz Delcídio
O senador Delcídio Amaral, que nesta terça-feira, 15, se desligou do PT, prevê ‘confusão’ para breve. Enigmático, o ex-líder do Governo, que fez delação premiada e agitou o Congresso, o Palácio do Planalto e também a oposição, disse que na próxima semana retorna às suas atividades parlamentares. Não faz ideia de como será recebido. “É uma incógnita.” Diz que “é inacreditável” Lula no Ministério de Dilma. “É para se blindar do Moro.”
Governador entrega à AL Plano de Resíduos Sólidos e três projetos
Camilo Santana enfatizou que o Plano Estadual de Resíduos Sólidos era compromisso de Governo. "Espero que esta Casa analise e faça as correções necessárias, para que possamos avançar na área, com políticas de incentivo para o destino adequado dos nossos resíduos”, salientou o governador.
PGR estuda prisão de Mercadante - ISOÉ
Conversa gravada mostra que o homem forte de Dilma e ministro da Educacao ofereceu dinheiro a Delcídio para evitar delação
A homologação da delação do senador Delcídio Amaral, divulgada com exclusividade por ISTOÉ há duas semanas, disparou o sinal de alerta no Planalto e levou a presidente Dilma a convocar mais uma reunião de emergência – na prática, ela não sai mais de seguidas reuniões de emergência nos últimos dias. Tudo porque, pela primeira vez na história do País, um ministro pode vir a ser preso em pleno exercício do cargo.
A delação de Delcídio é um soco no fígado do governo
A melhor forma de entender o efeito para o governo da delação do senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, homologada nesta terça-feira (15), é pensar em uma luta de boxe. O aceite da delação de Delcídio pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, tem o peso de um soco direto no fígado de um lutador cambaleante, sem condições de reação. Líder do governo Dilma Rousseff no Senado, Delcídio topou contar o que sabe aos investigadores da Operação Lava Jato depois de experimentar três meses de detenção. Pelo acesso privilegiado e a confiança que tinha de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que Delcídio tem a dizer carrega um peso catastrófico.