Ruína moral - O ESTADO DE SP
É difícil de saber o que mais falta para que se considere completo o quadro de ruína moral do lulopetismo e, especialmente, do governo da presidente Dilma Rousseff, pois todos os dias surgem novas e terríveis evidências de que a corrupção e a desfaçatez, sob a égide de Lula e de seus comparsas, atingiram seu estado da arte. Mas a delação premiada do senador petista Delcídio Amaral, em que ele acusou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de lhe ter prometido dinheiro e ajuda para que não colaborasse com as investigações da Lava Jato, leva o escândalo para um novo e desconhecido patamar.
Deboche em Congonhas - O ESTADO DE SP
Diante do teor do depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva à Polícia Federal (PF) no dia 4 de março, quando foi levado coercitivamente ao Aeroporto de Congonhas, não seria adequado dizer que o ex-presidente desrespeitou a Justiça. A atitude de Lula é pior. Esbanja indiferença e desprezo, sem receio de mostrar que se considera acima da lei e se acha ultrajado simplesmente por lhe perguntarem sobre os escândalos em que se enredou.
Pesquisa aponta Lula com 21% e Moro com 9%

Instituto Ideia Inteligência fez pesquisa telefônica com 10 mil eleitores do país perguntando em quem, entre quatro nomes, votariam para presidente; segundo a colunista Mônica Bergamo, Aécio Neves (PSDB-MG) ficou com 24%, seguido de Lula, com 21%, e Marina Silva, com 18%; o juiz Sergio Moro, da Lava Jato, ficou com 9% da preferência; a resposta "nenhum deles" foi a escolhida por 25%. BRASIL 247
STF nem toma conhecimento de chororô de defesa de Lula no caso tríplex
Os ministros da Segunda Turma do Supremo, que julgam as questões relativas a petrolão, nem tomaram conhecimento da ação da defesa de Lula, que agora quer que o caso saia da 13ª Vara Federal de Curitiba e fique em São Paulo. Os ministros decidiram o óbvio: quando a juíza Maria Priscilla Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal da capital paulista, decidiu enviar a investigação do tríplex para a Justiça Federal, não existe mais debate sobre conflito de competência. Se o juiz Sergio Moro recusar, aí, sim, se vai ver o que fazer. Ele pediu um parecer da Procuradoria-Geral da República. REINALDO AZEVEDO
Conversa vadia de Mercadante conduz a Dilma
Há cadáveres demais nos autos da Lava Jato. Insepultos, produzem um fedor lancinante. Como em toda grande tragédia, a contagem das vítimas do petrolão é lenta. A pilha de corpos cresce a cada nova delação. Nesta terça-feira um pedaço das confissões do ex-líder governista no Senado Delcídio Amaral desabou sobre a cabeça de Aloizio Mercadante. Abatido, o ministro leva o cheiro de enxofre para dentro do Palácio do Planalto. Até aqui, o excesso de mortos vinha ofuscando a imagem do principal defunto: o mandato de Dilma Rousseff.
Não fazem nexo alegações de Dilma e Mercadante sobre a ação antidelação
Aloizio Mercadante e Dilma Rousseff se esforçam para transformar a tentativa frustrada de silenciar a delação de Delcídio Amaral numa história fantástica, passada num país imaginário. Uma história bem ajustada ao Brasil dos dias que correm. As alegações do ministro e da presidente não fazem nexo.