“O prefeito tem que dar o exemplo”
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Secretário da Segurança de Bogotá no final dos anos 1990, Hugo Acero Velásquez operou verdadeiro “milagre”. Na época, a capital colombiana amargava posto alto entre as cidades mais violentas do mundo, com média de mais de 80 homicídios por 100 mil habitantes. Após décadas de estratégias ousadas de urbanismo, cultura cidadã e polícia, o cenário é outro. Nos últimos anos, taxa baixou para casa dos 20 homicídios a cada 100 mil, uma redução de 75%.
Líder em pesquisa sem Lula, Bolsonaro diz que Datafolha ‘paga vexame’
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pré-candidato à Presidência, em vídeo divulgado em sua conta no Twitter, na manhã deste domingo, questionou e criticou os números trazidos pela pesquisa Datafolha, sobre as intenções de voto na eleição de outubro. De acordo com Bolsonaro, a pesquisa realizada pelo DataPoder360, no final de maio, sobre a corrida presidencial, mostrava sua vitória no segundo turno contra os demais “por larga diferença”.
Na pesquisa espontânea, Bolsonaro ultrapassa Lula pela primeira vez
O nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) ultrapassou pela primeira vez o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na pesquisa espontânea do instituto Datafolha, divulgada neste domingo.
Neste tipo de levantamento, em que os entrevistados indicam suas intenções de voto sem ver nenhuma lista de candidatos, Bolsonaro tem 12% enquanto Lula soma 10%.
Pessimismo com economia carboniza Meirelles
Henrique Meirelles, o presidenciável do MDB, precisa se benzer. No domingo, descobriu que dispõe no máximo de 1% das intenções de voto, que a impopularidade de Michel Temer explodiu para 82% e que 92% dos eleitores jamais votariam num candidato apoiado pelo presidente. Nesta segunda, o Datafolha informa que 72% dos brasileiros avaliam que a situação da economia piorou nos últimos meses. O novo dado cai sobre o projeto presidencial do ex-ministro da Fazenda como uma espécie de pá de cal.
Pesquisa com Lula tem valor?
Por Helio Gurovitz
A pesquisa Datafolha divulgada ontem traduz a dificuldade de medir a preferência do eleitor num cenário em que o PT insiste na candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo sabendo que ele, condenado em segunda instância e preso em Curitiba, deverá ser impedido de se candidatar.
Num país agitado, candidatos viáveis são poucos e rodados
Pouco antes da fase decisiva da campanha, não poderia haver teste de estresse mais desafiador para o desempenho dos presidenciáveis do que a comoção nacional provocada por caminhoneiros.
Pelo tipo da revolta —pequenos proprietários sem organização vertical a exigir ordem no país e proteção para sua renda— e pelo vasto apoio da população indisposta com o status quo, o quadro favorecia plataformas de direita e antiestablishment.