O que esta eleição vai decidir
*FERNÃO LARA MESQUITA, O Estado de S.Paulo
02 Outubro 2018 | 03h00
Na campanha do Bolsonaro todo mundo diz a besteira que quer na hora que quer: que eleição sem ele é golpe, que o bandido é que era o herói e por aí afora. Na do PT, não. Todo mundo só fala o que o chefe manda na hora que o chefe manda. Ele, sim, pode dizer a besteira que quiser na hora que quiser: que eleição sem ele é golpe, que os bandidos é que eram os heróis, que roubar para reelegê-lo não é crime e por aí afora.
Mas tem outra diferença que é fundamental. O Bolsonaro só dura quatro anos e o PT, como explicou quinta-feira ao El País o comandante José Dirceu, “vai tomar o poder, é só questão de tempo, o que é muito diferente de ganhar uma eleição”.
O prejuízo que o PT causou
O Estado de S.Paulo
02 Outubro 2018 | 03h00
Recentemente a Petrobrás anunciou a realização de novos acordos nos Estados Unidos – desta vez com o Departamento de Justiça Americano (DOJ, na sigla original) e com órgão regulador do mercado de capitais, a Securities & Exchange Commission (SEC) – relativos aos crimes ocorridos na estatal quando o PT estava no governo federal. A negociação envolve desembolso de recursos nos Estados Unidos e no Brasil, num total de US$ 853 milhões.
Em março deste ano, a Petrobrás havia feito um acordo de US$ 2,95 bilhões para encerrar uma ação coletiva movida por investidores nos Estados Unidos. Já foram realizados dois pagamentos de US$ 983 milhões cada um. A terceira parcela deverá ser paga em janeiro de 2019. Na ocasião, a empresa informou que o acordo se destinava a resolver “todas as demandas pendentes e eventuais de adquirentes de valores mobiliários da Petrobrás nos Estados Unidos e de adquirentes de valores mobiliários da Petrobrás listados naquele país ou que tenham sido liquidados através da Depository Trust Company”.
Escalada de Bolsonaro desafia Lula e a lógica
Após três semanas de estabilidade, Bolsonaro subiu no Ibope de 27% para impressionantes 31% das preferências do eleitorado. Abriu dez pontos de vantagem sobre o vice-líder Haddad, que parou momentaneamente de subir. O desempenho do capitão desafia o prestígio de Lula e, sobretudo a lógica.
Todos os presidenciáveis ajustam seus discursos e suas táticas. Bolsonaro não. Suas (poucas) ideias continuam inabaláveis. Sua pregação não se alterou um milímetro, mesmo depois da facada. Muitos já disseram que a agenda de Bolsonaro é fascista. Houve quem enxergasse nele até pendores hitlerianos. O líder deu de ombros. Manteve-se fidel aos seus valores: o moralismo bisonho, o desprezo pelos signos democráticos, o ódio à imprensa, a segurança imposta manu militari…
Debate na TV reúne três candidatos a vice-presidente; saiba o que eles discutiram
Por Filipe Matoso, G1 — Brasília
Candidatos a vice-presidente participaram de debate na TV Cultura; da esquerda para a direita, por ordem alfabética: Ana Amélia (PP), Eduardo Jorge (PV) e Kátia Abreu (PDT) — Foto: Reprodução
Três candidatos a vice-presidente da República participaram na noite desta segunda-feira (1º) de um debate no programa Roda Viva, promovido pela TV Cultura.
A emissora reuniu:
- Ana Amélia (PP), candidata a vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB);
- Eduardo Jorge (PV), candidato a vice na chapa de Marina Silva (Rede);
- Kátia Abreu (PDT), candidata a vice na chapa de Ciro Gomes (PDT).
Antes de o debate começar, o mediador Ricardo Lessa informou que o general Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice de Jair Bolsonaro (PSL), e Manuela D’Ávila (PCdoB), candidata a vice de Fernando Haddad (PT), foram convidados, mas não compareceriam.
Toffoli mantém proibição de entrevistas com Lula preso
BRASÍLIA – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, decidiu na noite desta segunda-feira (1) manter a proibição de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso no âmbito da Operação Lava Jato, conceder entrevistas da prisão. A suspensão vale até o plenário da Suprema Corte decidir sobre a matéria.
O ex-presidente está preso na superintendência da Polícia Federal no Paraná, depois de ser condenado a 12 anos e um mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no caso do “tríplex do Guarujá”. A decisão de Toffoli deve pacificar a questão, que provocou uma guerra de liminares opondo de um lado o vice-presidente do STF, ministro Luiz Fux, e de outro o ministro Ricardo Lewandowski.