Petrobras vai rever contrato e deve reduzir importação de gás da Bolívia à metade
A força dos cidadãos - MERVAL PEREIRA
A votação simbólica com que o Senado retirou da pauta o projeto que suavizava a Lei da Ficha Limpa é simbólica também do poder que os cidadãos têm de barrar iniciativas que façam retroceder os avanços que já alcançamos no combate à corrupção, exercendo sua cidadania.
O próprio autor da proposta, senador tucano Dalírio Beber, pediu que a votação não ocorresse. Não fez isso pressionado por sua consciência, nem por uma ação de seu partido, o PSDB, que mais uma vez se omitiu. Foi pressionado, isso sim, por centenas de mensagens de eleitores, e pela repercussão negativa que sua iniciativa teve na opinião pública.
Telegramas revelam que partiu de Cuba proposta para criar Mais Médicos, em negociação secreta com governo Dilma
Telegramas da embaixada brasileira em Havana revelam que partiu de Cuba a proposta para criar o programa Mais Médicos no Brasil, e que a negociação com o governo Dilma Rousseff (PT) ocorreu de forma secreta. Os documentos mostram ainda que foi adotada uma estratégia para que o programa fosse colocado em prática sem precisar da aprovação do Congresso Nacional. A troca de mensagens foi publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" e confirmada pela TV Globo.
Segundo a reportagem, Cuba apresentou todo o projeto, desde o envio de médicos e enfermeiras, até a assessoria para a construção de hospitais, a preços vantajosos, demonstrando a negociação de um acordo comercial entre os dois países.
A nossa cotidiana guerra de todos contra todos Leia mais: https://epoca.globo.com/a-nossa-cotidiana-guerra-de-todos-contra-todos-23249436#ixzz5XXGm4LL2 stest
Há quase 400 anos, Thomas Hobbes escreveu no “Leviatã” sobre a guerra de todos contra todos como sendo o estado natural do ser humano, e defendeu ser preciso que cada um ceda parte de sua liberdade ao soberano — que, aqui, podemos entender como o Estado (aos historiadores, filósofos e estudiosos da obra de Hobbes, peço desculpas pelas simplificações e imprecisões). Sem isso, diz o filósofo inglês, vivemos numa situação de guerra contínua, onde há “um constante temor e perigo de morte violenta. E a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta”. Parece o Rio de Janeiro ou qualquer outra grande cidade do país.
CUT vende prédio, demite e afunda na maior crise sindical já vivida
Cleide Carvalho / ÉPOCA
Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), está cada vez mais longe do poder e mais perto de Deus. Para fazer dinheiro, a entidade — a maior das centrais sindicais, braço político do petismo agora derrotado — sairá do prédio próprio no bairro do Brás, em São Paulo, sua sede há 23 anos, para um endereço no centro antigo da cidade. No fim de julho, a Executiva da CUT aprovou a venda do local. Avaliado em R$ 40 milhões, o imóvel com sete andares está sendo negociado com a Igreja Mundial do Poder de Deus, que ocupa um quarteirão inteiro do outro lado da rua. O negócio ainda não foi fechado, mas Freitas já decidiu pela saída do Brás, o berço do sindicalismo paulista. O fim da contribuição sindical obrigatória, levado a cabo pela reforma trabalhista do governo Michel Temer, levou a CUT à bancarrota.