Deputados eleitos apontam expectativas para nova legislatura da AL
Os parlamentares ainda apontam a segurança e a educação como as duas principais áreas que devem ser priorizadas pelos próximos quatro anos. Na manhã desta terça-feira (22/01), a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa recepcionou os parlamentares que irão participar da 30ª Legislatura do Parlamento cearense.
O deputado eleito e ex-vereador Acrísio Sena (PT) considera a experiência na Câmara Municipal de Fortaleza como um fator facilitador para a apresentação de projetos estruturantes e discussão de pautas propositivas na Casa. O parlamentar considera que a alfabetização de jovens e adolescentes merece uma atenção especial.
Mesa Diretora recepciona parlamentares eleitos para a 30ª Legislatura
“Todos aqui temos pensamentos diferentes, ideologias diferentes, mas vamos transformar nossas divergências em grandes ideias que beneficiem nosso Estado, porque o povo cearense que nos elegeu para isso”, disse.
Na mesma linha, o deputado Dr. Sarto (PDT), candidato da base aliada para presidir o Poder Legislativo, ressaltou que o Brasil vive um momento muito “especial” no que diz respeito à política.
De acordo com ele, o Brasil vive um momento de intolerância e inflexão, e a Assembleia Legislativa surge como uma “trincheira democrática, onde ideias diferentes devem ser debatidas a fim de encontrar um resultado comum, que é o bem do Ceará”.
Em Davos, Bolsonaro almoça sanduíche em restaurante popular de supermercado
Jamil Chade, enviado especial, O Estado de S.Paulo
22 Janeiro 2019 | 12h03
DAVOS - São 3,5 mil participantes, mais de 300 eventos e 70 chefes de Estado e de governo. Mas o presidente Jair Bolsonaro optou por ir almoçar nesta terça-feira, 22, em um restaurante popular de um supermercado local, repleto de funcionários do “baixo clero” do Fórum Económico Mundial, em Davos.
Simon Hecker, um brasileiro que mora na Suíça, chegou a fazer um vídeo e fotos do presidente. “Ele estava tomando uma Coca e comendo sanduíche”, disse. “Eu estava almoçando quando, de repente, ele passou.”
A assessoria de imprensa do governo não revelou o destino de Bolsonaro quando ele deixou seu hotel para almoçar. Apenas insistiram que “não tinham a informação”.
O destino da Justiça do Trabalho
Notas & Informações, O Estado de S.Paulo
22 Janeiro 2019 | 05h00
Em mais uma demonstração da politização do Poder Judiciário, juízes trabalhistas promoveram ontem, em dez Estados, atos de protesto contra a sugestão do presidente Jair Bolsonaro de extinguir a Justiça do Trabalho e transferir as ações trabalhistas para a Justiça Federal. Com apoio de advogados e procuradores trabalhistas, os manifestantes impediram o tráfego de veículos em frente a tribunais, durante algumas horas, e lançaram manifestos para “demonstrar a relevância da instituição”.
A proposta de extinção da Justiça do Trabalho foi apresentada por Bolsonaro em entrevista que concedeu dois dias após sua posse. Ele a justificou em nome da supressão de “entraves que dificultam a vida de quem produz”. Segundo o presidente, o Brasil tem um excesso de leis trabalhistas, o que encarece os custos dos empregadores sem que isso resulte em salários mais altos para os empregados. “É pouco para quem recebe e muito para quem paga. Alguém ganha R$ 1 mil e o patrão gasta na verdade R$ 2 mil. Algo está errado. Nos Estados Unidos quase não tem direito trabalhista. Até um ano e meio atrás no Brasil eram em torno de 4 milhões de ações trabalhistas por ano. Temos mais ações do que o mundo todo junto. Não adianta ter direito e não ter emprego. Qual país do mundo que tem Justiça do Trabalho?”, disse Bolsonaro.