Quando todos ganham
Notas e Informações, O Estado de S.Paulo
28 Dezembro 2018 | 03h00
Entre as iniciativas do Estado de São Paulo para desenvolver sua economia, uma das mais importantes – mas que é pouco conhecida do grande público – foi a criação do Fundo de Inovação Paulista, que investe capital de risco em empresas recém-criadas com o objetivo de criar produtos e modelos de negócios. Conhecidas como startups, elas operam em condições de incerteza com base num produto, serviço, processo ou plataforma vinculada a uma tecnologia ainda em fase de desenvolvimento e de pesquisas de mercado.
Lançado em 2013 e com data para encerrar suas atividades, prevista para 2021, o Fundo é iniciativa conjunta do poder público e da iniciativa privada. Seu capital provém de entidades de apoio à inovação científica e tecnológica, como a Desenvolve SP; a Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp); a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação; o Banco de Desenvolvimento da América Latina; o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); e uma gestora de fundos privados, a Jive Investments.
Em seus primeiros anos de funcionamento, o Fundo recebeu e analisou cerca de 1,6 mil propostas e selecionou 20 para investir. Em média, ele controla 35% do capital desses empreendimentos. A ideia é que sejam estimulados a crescer para que, mais tarde, o Fundo possa vender sua participação com lucro. O objetivo é que, em 2021, os R$ 105 milhões investidos entre 2017 e 2018 propiciem um retorno de R$ 420 milhões.