Indústria reconhece trabalho e inovação de empresários cearenses
O reconhecimento e a importância de personalidades cearenses foram comemorados ontem (21) pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) na Festa da Indústria, no Buffet La Maison, em Fortaleza. O presidente da Fiec, Beto Studart, concedeu a comenda ao diretor do Grupo Edson Queiroz, Edson Queiroz Neto, à empresária e presidente do Sindicato das Indústrias de Frio e Pesca no Estado do Ceará (Sindfrio), Elisa Gradvohl, e ao secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado do Ceará, Élcio Batista.
"A Festa da Indústria marca o reconhecimento ao esforço daqueles que, por sua trajetória, contribuem para engrandecer o nosso Estado através da inteligência, capacidade de antever o futuro e poder de realização. São estas pessoas que fazem a história acontecer. A estas pessoas, a sociedade se rende por terem acreditado em seus sonhos e desbravarem mares revoltos, na busca por concretizar objetivos que nunca podem ser vistos como obstáculos intransponíveis", afirmou Studart.
Quem falta prender?
São inúmeras as denúncias decorrupção envolvendo políticosbrasileiros de todos os escalões. A prisão de Temer e seu ministro, um marco nacional, poderá ser seguida de outras. Lembram quando o primeiro objeto da ira nacional era Eduardo Cunha? O desejo de ver preso o ex-deputado condenado era uma unanimidade. Brasileiros de esquerda o odiavam por ele ter liderado o impeachment da ex-presidente Dilma. Os de centro e direita, não conseguiam engolir a arrogância de um homem cujo nome era sinônimo de corrupção.
Quem do primeiro escalão ainda falta ser encarcerado, se levado em conta apenas as denúncias e a vontade dos brasileiros? O primeiro deles é o senador Renan Calheiros (MDB), que responde a 17 inquéritos por corrupção. A sobrevida do senador alagoano só se explicava pelo fato dele ter exercido com muito apetite a presidência do Congresso Nacional. Renan chegou a desobedecer uma ordem do STF que o afastava do cargo. Tem que ver o que acontece agora que ele foi desalojado da maior cadeira azul do plenário do Senado.
CAPITÃO WAGNER PRONUNCIAMENTO
O SR. CAPITÃO WAGNER (Bloco/PROS - CE. Sem revisão do orador.) - Cumprimento cordialmente a Sra. Presidente, todos os Parlamentares e assessores aqui presentes, especialmente o Deputado Toninho Wandscheer, nosso Líder do PROS, o Deputado Boca Aberta e o Deputado Estadual do Ceará Delegado Cavalcante, que aqui se encontra também, a quem saúdo e parabenizo pelo trabalho feito na Assembleia Legislativa daquele Estado. Saúdo ainda o Deputado Federal Gastão Vieira, que assume seu mandato hoje como Parlamentar do nosso partido, o PROS, se somando às fileiras do PROS para a discussão dos temas importantes nesta Casa.
Queria saudar também os Conselheiros Tutelares de todo o Brasil. Acabou de ser aprovado na CCJ — eu estava lá como suplente que sou da Comissão — o texto que permite ao Conselheiro Tutelar disputar a eleição de forma indiscriminada, podendo concorrer quantas vezes achar conveniente para assumir essa função tão árdua.
Trazendo meu discurso ao assunto que de fato me propus a debater, eu queria tratar nos meus 25 minutos de um tema que tem preocupado a Nação brasileira. É por causa dele que todas essas reformas têm sido discutidas aqui em Brasília, tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal. Refiro-me à questão da crise econômica, à questão da crise fiscal, aos problemas que Municípios e Estados estão enfrentando justamente por conta de gestões que não tiveram o devido zelo, o devido cuidado com o dinheiro público. Infelizmente, isso passou a ser regra no País. Ficamos até admirados quando vemos um Prefeito com dinheiro em caixa, um Governador com tranquilidade para implementar as políticas públicas necessárias para a sua comunidade, para o seu Estado ou Município.
Deputados vão ao Plenário e às redes sociais comentar a prisão de Michel Temer
Assim que foi anunciada a notícia da prisão do ex-presidente da República Michel Temer, deputados foram à tribuna e às redes sociais para comentar a medida. A primeira parlamentar a falar do assunto em Plenário foi a líder da Minoria, Jandira Feghali (PCdoB-RJ). “Todo o Parlamento já esperava que a saída do Palácio do Planalto levasse à prisão do ex-presidente depois de duas denúncias rejeitadas pelo Congresso”, disse a deputada.
O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) também afirmou que a prisão de Temer já era esperada. “Quem participou das comissões que analisaram as denúncias contra o então presidente Temer já sabia o que estava acontecendo”, disse.
Deputados petistas, apesar da oposição a Temer, criticaram a medida e a Operação Lava Jato como um todo. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) chegou a dizer que a operação é um “câncer”. “A Lava Jato promove prisões arbitrárias como o que ocorreu no dia de hoje, por isso precisamos dar um paradeiro a esse abuso de autoridade que ocorre no sistema brasileiro”, disse. O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) também disse que não foi respeitado o devido processo legal na prisão de Temer.
PGR pede mais 60 dias para concluir investigação sobre Renan Calheiros e Romero Jucá
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (20) mais 60 dias de prazo para concluir o inquérito que investiga o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR).
Renan e Jucá são suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção envolvendo a Odebrecht e a edição de uma medida provisória que teria beneficiado a empresa. Eles negam.
Caberá ao ministro Edson Fachin, relator do inquérito, decidir se concede ou não o novo prazo.
Bolsonaro decide aplicar Ficha Limpa até para comissionados que entraram em governos anteriores
Por Fabiano Costa e Marcelo Parreira, G1 e TV Globo — Brasília
Após ser criticado pelo presidente da Câmara, o governo Jair Bolsonaro decidiu ampliar para todos os ocupantes de cargos em comissão dos tipos Direção e Assessoramento Superior (DAS) e Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE) a aplicação dos critérios da Lei da Ficha Limpa.
Na quarta-feira (20), o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, havia informado que o governo estenderia a regra apenas para aqueles funcionários que ingressaram no Executivo federal a partir de 1º de janeiro.
O texto também determina que, até 20 de junho, os órgãos e as entidades ligados ao governo federal terão que exonerar ou dispensar os ocupantes dos cargos e das funções que não atenderem aos critérios estabelecidos pelo decreto.