Joice Hasselmann diz que é 'ministra da pacificação nacional'
02 de abril de 2019 | 14h36
BRASÍLIA - A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), desconversou sobre a possibilidade de assumir a Secretaria de Governo, no lugar do ministro Alberto Santos Cruz, conforme noticiado no Direto da Fonte, nesta terça.
"Sou ministra da pacificação nacional. Só isso", disse Joice ao chegar no Palácio do Planalto.
A coluna informou que caso Joice assumisse a Secretaria de Governo, Santos Cruz iria para a Secretaria-Geral da Presidência, sucedendo seu colega Floriano Peixoto. Sub do ex-ministro Gustavo Bebianno, Peixoto havia assumido a cadeira, interinamente, depois da queda do advogado. O ESTADO DE SP
COLUNA PARLAMENTARES EM AÇÃO 02.04
SALMITO DEFENDE PROJETO QUE LIBERA COMÉRCIO DE BEBIDAS NOS ESTÁDIOS
O deputado Salmito (PDT) comentou, no segundo expediente da sessão plenária desta terça-feira (02/04), o projeto de lei do deputado Evandro Leitão (PDT) que libera o comércio e consumo de bebida alcoólica em estádios e arenas esportivas no estado.
O projeto nº 85/10 determina normas de comercialização de bebidas e define penalidades pelo descumprimento. Para Salmito, é legítimo, normal e democrático os deputados divergirem sobre os mais diversos temas. Mas, segundo ele, uma pessoa bem intencionada pode questionar o fato de ser a favor da liberação da bebida nos estádios, pois poderia estimular o consumo de álcool e, se a reflexão for essa, a pessoa vai ser contra.
Salmito destacou que é preciso fazer várias reflexões sobre o assunto e citou, como exemplo, o primeiro milagre de Jesus Cristo, que foi transformar água em vinho. "Não posso dizer que isso é estimular a violência e o consumo de álcool, não foi essa a intenção de Jesus. A intenção foi não interromper a festa pela falta de bebida alcoólica", declarou.
O deputado concorda que a bebida alcoólica provoca problemas na saúde das pessoas, assim como o cigarro, o refrigerante e os alimentos industrializados. Mas questiona: "O que mais provoca infarto é a bebida alcoólica ou o cigarro? O cigarro não é proibido na Arena Castelão".
O parlamentar disse que o mote nesse debate é o espírito republicano, porque o futebol é o esporte mais popular do Ceará e do Brasil. E informou que hoje quem bebe e vai à Arena Castelão bebe fora da Arena, e dessa forma, não permite que a praça esportiva possa cobrar impostos de forma regulamentada e com o controle do poder público.
Salmito ressaltou que respeita o posicionamento de colegas como Apóstolo Luiz Henrique (PP), que é contra o comércio de bebida dentro e fora da Arena Castelão, mas o que não acha correto é o dinheiro do povo cearense ser utilizado para bancar a estrutura da Arena Castelão, tendo jogos ou não. Com a liberação do comércio de bebidas, segundo ele, será dado um passo importante para que os clubes possam assumir esse custo, a exemplo do que acontece em outros países, como na Espanha e na Alemanha, onde a bebida alcoólica é liberada e não houve aumento da violência. Nesses países, acrescentou, acontecem até casamentos e aniversários dentro dessas praças esportivas, pois lá esses espaços são multiuso.
O deputado informou que, no Ceará, tanto a Arena Castelão como o estádio Presidente Vargas precisam ser geridos pelo Governo e pela Prefeitura de Fortaleza, que acabam tendo que tirar recursos de outras áreas para manter a estrutura desses equipamentos.
Segundo o parlamentar, hoje o custo da Arena Castelão seria em torno de R$ 700 mil mensais e, se esse custo fosse tirado dos cofres do Estado, o Governo teria condições de aplicar mais recursos em outras áreas importantes. Salmito disse ainda que é a favor de passar a Arena Castelão para a iniciativa privada.
"Estou pensando no estado do Ceará, na população cearense. A cada centavo que preservarmos, ganha a população do Ceará. Com a aprovação do projeto, podemos dar um passo importante para que a Arena Castelão seja um equipamento multiuso e que, assim, viabilize-se, para que o dinheiro do Estado não venha bancar essa estrutura", afirmou.
Nunca é tarde
Se você ainda é jovem, tem menos de 40 anos e corre para a academia em busca de um futuro saudável, um conselho: calma, não se apresse tanto assim. Os benefícios para o organismo de quem começa a se exercitar na maturidade, a partir da quarta década de vida, são semelhantes aos alcançados por aqueles que malham desde o brotar das primeiras espinhas da puberdade. Conclusão: tanto faz praticar atividade física na juventude ou um pouco mais tarde, em especial para a proteção contra algumas das doenças mais letais do mundo moderno, como os problemas de coração e os cânceres. Essa é a surpreendente conclusão do mais completo estudo já conduzido sobre o impacto da ginástica ao longo dos anos, feito com base no depoimento de 315 050 americanos cuja vida foi acompanhada desde os anos 1990.
Universalização do saneamento básico ficará para a década de 2060, diz CNI
O Brasil só vai conseguir oferecer um serviço de saneamento básico universal em 2060, caso mantenha o nível de investimento para a área visto nos últimos anos, segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A meta do governo federal era oferecer esse serviço para toda a população em 2033.
Com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), houve queda de 7,8% nos investimentos no setor em 2017 na comparação com o ano anterior – de acordo com o indicador mais recente.
'Negociar com o Congresso não é fazer o mensalão’, diz FH
SÃO PAULO — O ex-presidenteFernando Henrique Cardoso acredita que o poder de persuasão de um presidente é fundamental para a aprovação de medidas no Congresso. Por isso, o governo Jair Bolsonaro precisa entender que negociar com deputados e senadores não deve ser confundido com falcatruas.
No domingo retrasado, FH já havia mandado um recado para Bolsonaro: presidente que não entende a força do Congresso pode cair. Por isso, o tucano defende a adoção de uma política de repartição do poder. Sem isso, não há como governar.
Apesar de considerar que os militares compõem um setor mais sensato dentro do governo, FH pondera que são muitas as posições ocupadas pelos integrantes das Forças Armadas.