Previdência: Guedes elogia ideia de PEC paralela no Senado para incluir estados e municípios na reforma
SANTA FÉ, ARGENTINA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, elogiou a possibilidade de inclusão de estados e municípios nareforma da Previdência por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela que já tramita no Senado. Segundo o ministro, a medida impactaria em uma economia de R$ 350 bilhões e seria fundamental para o Brasil. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro, que também está na Argentina, afirmou que, caso a possibilidade seja aventada (incluir estados e municípios na reforma), será por uma PEC paralela .
- Nós estamos falando do Brasil, não é só a União. Se voltam R$ 350 bilhões via Senado, isso é bom para o Brasil, porque estados e municípios também participam desse ajuste que o sistema previdenciário precisa - disse Guedes.
Crédito do BNDES ao exterior tem R$ 1,9 bilhão atrasado
RIO - Ao assumir a presidência do BNDES, Gustavo Montezano definiu como uma de suas prioridades abrir a suposta “caixa-preta” do banco. As operações de financiamento para exportação de serviços de construtoras brasileiras no exterior - alvo de críticas quanto à falta de transparência - foram suspensas em 2015, mas as contas do banco ainda exibem os efeitos destes empréstimos.
De acordo com os dados mais recentes, Venezuela, Cuba e Moçambique estão inadimplentes em US$ 518 milhões (R$ 1,95 bilhão) dos US$ 2,35 bilhões (ou R$ 8,85 bilhões) emprestados pelo BNDES para que construtoras brasileiras fizessem obras de infraestrutura naqueles países. Como os financiamentos estão cobertos pelo seguro de crédito à exportação, o BNDES não sofre prejuízos em caso de não pagamento, mas o custo acaba sendo coberto pela União.
Desde 1998, o BNDES emprestou a 15 países US$ 10,5 bilhões para viabilizar a exportação de serviços de engenharia por construtoras brasileiras. Essa modalidade de crédito ganhou força nos governos Lula e Dilma Rousseff, por meio de contratos que acabaram impulsionando a internacionalização de companhias como Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Com a eclosão da Lava-Jato, porém, a linha de financiamento tornou-se alvo de críticas que acusavam o favorecimento de países com alinhamento ideológico com o PT e de construtoras que participaram de esquemas de corrupção. A crítica ganhou força recentemente, depois que Cuba e Venezuela começaram a atrasar os pagamentos por causa de suas próprias dificuldades econômicas.
PDT e PSB punem infiéis, mas poupam filiados que são réus na Justiça
SÃO PAULO — Enquanto ameaçamexpulsar parlamentares que votaram contra a orientação do partido na reforma da Previdência,PSB e PDT não adotaram o mesmo rigor com deputados que viraram réus por diversos crimes. Nos últimos anos, pelo menos quatro parlamentares do PDT e dois do PSB passaram a essa condição e não tiveram pedido de expulsão analisado pelo conselho de ética dessas siglas.
No PDT, Robério Monteiro (CE) é acusado de crime ambiental; Gil Cutrim (MA), de crime contra a Lei de Licitações, peculato e formação de quadrilha; Afonso Motta (RS), corrupção ativa, estelionato e ocultação de bens; e Weverton Rocha (MA), de contratação de empresa sem licitação.
Governo deve anunciar liberação de saques do FGTS, e previsão é injetar R$ 30 bi na economia
O governo deve anunciar nesta semana a liberação de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O valor ainda não está fechado, mas a previsão da equipe econômica é que a medida resulte na injeção de R$30 bilhões na economia.
A liberação valerá para os trabalhadores com contas ativas ou inativas.
A medida é tida como uma forma de estimular o consumo e reativar a economia.
Em 2016, na gestão Michel Temer, o governo também liberou os saques em contas inativas. PORTAL G1
Bolsonaro participa nesta quarta de reunião de cúpula do Mercosul na Argentina
Criado em 1991, o bloco é formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A Venezuela foi suspensa do bloco em 2016 por tempo indeterminado, por descumprimento de acordos e tratados do protocolo de adesão em meio ao governo de Nicolás Maduro. O atual presidente do bloco é Mauricio Macri (Argentina).
O dilema dos infiéis
Os partidos que estudam a expulsão de parlamentares favoráveis à reforma da Previdência Social terão de escolher, na prática, entre perder relevância numérica e perder consistência programática.
O caso da deputada Tabata Amaral (PDT-SP), colunista da Folha, tornou-se o mais notório, mas está longe de ser o único. Dos 27 membros da bancada pedetista na Câmara, 8 votaram a favor da mudança no sistema de aposentadorias.
No PSB, outra legenda que determinou o voto contrário à proposta, 11 de seus 32 deputados já são alvo de processo interno pelo descumprimento da orientação.