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Heitor Férrer alerta sobre pobreza no Ceará

Deputado Heitor FérrerDeputado Heitor FérrerFoto: Paulo Rocha

 
O deputado Heitor Férrer (SD) manifestou, nesta terça-feira (15/05), durante o primeiro expediente da sessão plenária, preocupação com a população cearense que vive à margem das prioridades do Poder Público. Para ele, é preciso que os governantes brasileiros parem para reinventar seus estados.

“Nós chegamos num estágio tal de desorganização, pobreza, violência, de falta de assistência, que temos que unir todos esforços para cuidar do que não cuidaram para trás”, argumentou. O parlamentar informou que o Ceará aumentou em 92% o número de pontos de prostituição infantil.

Com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Heitor Férrer revelou que o Estado tem 61% da população de zero a 14 anos na linha de pobreza. “Isso é de uma gravidade de uma sociedade sem rumo e sem futuro estabelecida”, assinalou.

O deputado relatou que em países europeus, por exemplo, há  pobreza com igualdade social, “onde o pobre tem moradia com esgotamento sanitário, uma escola onde estuda o rico.” Enquanto no Brasil, precisamente no Ceará, o parlamentar ressalta que a pobreza se revela com a inclusão de 1,1 milhão de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família. “Metade da população  está na linha de pobreza”, observou.

De acordo com Heitor Férrer, no Brasil se mata 160 pessoas por dia. No Ceará, cerca de 15 pessoas são assassinadas diariamente. “É como se fosse a coisa mais banal do mundo. A violência na Alemanha, em todo o ano de 2017, foram 189 homicídios. Isso para o alemão é uma tragédia”, disse.

Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) afirmou que o revelado por Heitor “é um retrato de um estado que tem 4% da população do Brasil e 10% da criminalidade. Temos mais crimes do que duas vezes e meio o restante do Brasil”, observou.

O deputado Odilon Aguiar (PSD) afirmou que o que se pede é que as pessoas vivam num momento de paz, tranquilidade. “Não adiante colocar resultados de infraestrutura, o pobre não sabe o que é hub. O Estado precisa chegar nos serviços mais pequenos que as pessoas necessitam”, acrescentou.

LS/AT

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