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BC reduz taxa básica de juros para 4,25%; confira como ficam as aplicações

RIO — A redução da taxa básica de juros (Selic) para 4,25% vai dificultar ainda mais a vida de quem tem na renda fixa o único destino para seus investimentos. Diante deste cenário de piso histórico dos juros, caderneta de poupançaTesouro Selic e fundos DI com taxa de administração acima de 1% terão o chamado ganho real negativo, ou seja, quando o rendimento não consegue superar a inflação. Letras de Crédito e CDBs dão retornos mais vantajosos.

Por exemplo, caso o investidor aplique R$ 1 mil na caderneta de poupança a partir desta quinta e deixe a quantia parada no investimento durante um ano, terá ao final do período R$ 1.029,75. Corrigido pela inflação projetada para este ano (3,4%, de acordo com o mais recente Boletim Focus), a quantia estaria valendo R$ 995,89.

A diferença negativa de R$ 4,11 não aparece no extrato da caderneta, mas representa o valor que foi "comido" pela inflação.

No caso de um investimento no Tesouro Selic, também de R$ 1 mil, o rendimento seria de R$ 33 (já descontando o Imposto de Renda de 17,5% para o período). Aplicando a inflação, a quantia representaria, na verdade, R$ 999,03. Neste caso, a inflação tiraria R$ 0,97 do poder de compra.

Os fundos DI (que aplicam em títulos públicos remunerados pela variação do juro básico) também perdem para a inflação com a Selic a 4,25% se da taxa de administração for superior a 1%.

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No caso de R$ 1 mil depositados em um um fundo com taxa de 1%, o rendimento ao final do período será de R$ 1.034,24. Descontando a inflação, a quantia passa representar R$ 992,25. O retorno real seria negativo em R$ 7,75. COM O GLOBO

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