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Xô crise: criadores de senepol comemoram expansão acelerada do mercado

senepol fabio fatori

O desânimo e a prostração que abatem outros setores da economia, seguramente não tem vez no agronegócio, principalmente no promissor segmento da pecuária de corte. Nesta quinta-feira (28/1), em São Paulo (SP), eu participei de um evento em comemoração ao movimentado ano de 2015 para o bovino senepol e às expectativas otimistas dos seus criadores para a temporada atual e também para as próximas. Por sinal, o foco dos pelo menos 40 ou 50 pecuaristas presentes estava centrado na expansão da raça seja em número de animais ou em qualidade diante das exigências crescentes do mercado. As conversas giravam em torno de investimentos em genética, manejo, desempenho do senepol no cruzamento industrial com o zebu, conquista de mercados como o da China para a carne brasileira, necessidade de novos leilões diante da demanda que cresce acelerada e muito mais.

Gilmar Goudard, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Senepol, me disse que a raça tem crescido a um ritmo de 30% a 40% ao ano. É expressivo, sem dúvida.  O número de criadores que se tornam associados, por exemplo, cresceu 33% de 2014 para 2015 e continua em expansão. Já são cerca de 400. Já os leilões faturaram R$ 16,2 milhões em 2013, R$ 33,6 milhões em 2014 e mais de R$ 50 milhões no ano passado.  Outros indicadores, como o comércio de sêmen, igualmente sobem todo ano.

Ricardo Arantes, da Agropecuária Nova Vida, de Ariquemes (RO), cujo pai trouxe os primeiros animais da raça para o Brasil no ano 2000, afirma que a consolidação da cruza senepol com o zebu nelore aquece o mercado. “Nós mesmos tivemos que aumentar o número de pregões anuais. Os que realizávamos não eram suficientes.”

Gilmar Goudard diz que a diretoria atual tem incentivado a divulgação das características da raça senepol, como a sua resistente performance sob o clima quente de Estados como os do Brasil Central, e colhido “ótimos resultados”. GLOBO RURAL

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