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Servidora do TCU diz ter sido constrangida por ministro em auditorias do BNDES

Prédio do Tribunal de Contas da União (Foto: Reprodução/ Youtube)

A auditora fiscal do Tribunal de Contas da União (TCU) Denise Machado foi dispensada da chefia da Secretaria de Controle Externo da Administração Indireta do Rio de Janeiro – responsável por fiscalizar as contas e procedimentos de estatais com sede na capital fluminense – na terça-feira (7).

As razões de seu afastamento podem estar em mensagem a colegas enviada por ela na manhã desta quarta-feira (8). Denise diz ter se recusado a “permitir ingerência política em trabalhos do BNDES. Resisti mesmo após o relator [Augusto Sherman, relator no TCU de processos do banco] ter me submetido a todo tipo de constrangimento...”

No desabafo aos colegas, a auditora afirma ter conversado com o presidente do Tribunal, Raimundo Carreiro, sobre o assunto. De acordo com Denise, Carreiro deixou claro para ela que ficaria do lado do relator (Sherman) e sugeriu que pedisse exoneração do cargo. Denise, conforme a mensagem, comunicou a Carreiro que não pediria exoneração e levaria o caso ao conhecimento do Ministério Público Federal “para que esse tipo de situação cesse dentro do TCU”.

Denise, na mensagem, afirma esperar que unidades do TCU “não sofram essas ingerências por fiscalizar UJs [setores da economia] responsáveis pela metade do PIB e que hoje estão às voltas com a Lava Jato e operações do gênero”.

A auditora também se queixa da falta de transparência sobre o assunto dentro do Tribunal, lembrando que a transparência “é uma das três diretrizes da administração”. ÉPOCA

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