Mais uma forma de ‘pedalada’
Alegando que a arrecadação vem caindo e as transferências dos fundos de participação despencaram por causa da crise econômica, tornando crítica a situação financeira de suas máquinas administrativas, alguns Estados e municípios estão se apropriando de recursos que não são seus para reforçar o caixa. Mensalmente, eles descontam as parcelas de crédito consignado dos servidores públicos, mas não repassam o dinheiro aos bancos.
Por seu lado, em vez de questionar nos tribunais o expediente praticado pelas autoridades fazendárias, as instituições financeiras suspenderam linhas de crédito do funcionalismo. E também passaram a enviar cartas de cobrança aos servidores que tomaram crédito consignado e ameaçando inscrevê-los no cadastro negativo dos serviços de proteção ao crédito.
Em suas instruções normativas, o Banco Central é taxativo ao proibir as instituições financeiras de incluir esses correntistas nesses cadastros. Mesmo assim, os bancos insistem em constranger funcionários públicos que já tiveram parcelas de seus empréstimos descontadas em folha. Procurados pela imprensa, os principais bancos que atuam no segmento de crédito consignado alegam sigilo e se recusam a fazer qualquer comentário. Informalmente, dirigentes da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e da Associação Brasileira de Bancos (ABBC) argumentam que, se uma instituição financeira acionar isoladamente um Estado ou um município, ela poderá sofrer perseguição política.
Com isso, servidores que assinaram contrato de empréstimo consignado acabam sendo duplamente prejudicados. São vítimas de uma conduta imoral por parte das instituições financeiras, que pressionam a parte mais fraca e que não tem qualquer responsabilidade sobre o problema. Também são vítimas de um delito, uma vez que o expediente das autoridades fazendárias de alguns Estados e municípios é tipificado como crime de apropriação indébita pelo Código Penal.
Brasil 2016
“Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional” Roberto Mangabeira Unger
Aproxima-se o fim do ano e a pergunta paira no ar: o que nos espera em 2016? Dois marcantes acontecimentos podem ser considerados certos: os Jogos Olímpicos em agosto e as eleições municipais em outubro. Tudo o mais é imprevisível, nebuloso, assustador.
O mais ousado futurologista – sinônimo adequado à expressão cientista político – talvez não se sinta encorajado a profetizar, no encapelado oceano de interrogações em que flutua à deriva o Brasil, como serão os 12 meses que se aproximam. As informações disponíveis revelam País em crise, sem rumos, sem governo, sem oposição, sem dinheiro, imerso em gigantesca onda de corrupção, com a economia em colapso, o mercado de trabalho em pânico, descrente de instituições governamentais. Consultando passadas edições de jornais e de revistas de circulação nacional, chegaremos à constatação de que qualquer hipótese positiva referente a 2016 será temerária, sem base real de sustentação. Vejamos a Olimpíada.
Teme-se fracasso igual ao da Copa de 2014, quando a seleção naufragou diante da Alemanha e da Holanda de maneira constrangedora. O atletismo, como sempre, vive à míngua de recursos. Depende do esforço heroico de pequeno grupo de atletas, que competem em condições de inferioridade com americanos, chineses, alemães, russos, jamaicanos, cubanos, de países cujos planejamento e estrutura lhes permitem alcançar marcas excepcionais. Sobrevivemos graças ao talento natural e à dedicação de desportistas como Ademar Ferreira da Silva, João do Pulo, Robson Caetano, Fabiana Murer, Maurren Maggi.
Nordeste tem a pior seca em 50 anos
Luciano Coelho, ESPECIAL PARA O ESTADO, TERESINA - O Estado de S.Paulo
21 Novembro 2015 | 02h 01
O Nordeste enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos. As chuvas estão escassas há quatro anos. A Federação da Agricultura e Pecuária do Piauí (Feapi) informou que houve perda de 20% das 1,7 milhão de cabeças de gado nos últimos dois anos como consequência da seca.
O presidente da Feapi, Carlos Augusto Carneiro (também conhecido como o Caú), disse que cerca de 1 milhão de cabeças de gado foram remanejadas para regiões com pasto e água. "Foram levados da caatinga para o agreste até que as chuvas voltem", disse o presidente. A situação só se agrava com a permanência da estiagem, falta de pasto, de alimentos e de água na superfície.Ele acredita que tudo deve mudar até o fim do ano, quando começam as primeiras chuvas na região. Nessa época, volta o verde e o gado, e o agricultor se anima a plantar novamente. Mas o que se espera é a seca verde, quando a vegetação floresce, mas não produz. Essa situação atinge apenas o pequeno produtor e o trabalhador rural, que pratica a agricultura de subsistência.
Caú disse que os pecuaristas nessa região já estão se acostumando a conviver com a seca. O gado é criado solto, mas tem de ter o complemento com silagem ou ração. E esse suplemento normalmente é feito com milho, sorgo ou mandioca. No entanto, essa criação é mais cara, e muitos preferem levar o rebanho para pastar em outras paragens. O gado anda até 100 quilômetros para uma região onde tenha pasto e água.
"Lula embarcou o grupo Schahin no navio Vitória "
O ex-presidente Lula foi o avalista de um acordo pelo qual o banco Schahin deletou uma dívida de R$ 12 milhões contraída pelo PT em troca de um contrato de US$ 1,6 bilhão com a Petrobras – mais especificamente, para operação do navio-sonda Vitória 10.000. A informação foi dada ao Ministério Público por representantes do grupo Schahin que se dispuseram a colaborar com a Operação Lava Jato. Quem montou esse esquema foi o empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula. Segundo os depoimentos, ele garantiu que, se o empréstimo fosse esquecido, o grupo Schahin seria favorecido no contrato sobre o navio-sonda. Tudo isso aconteceu em 2006, segundo os delatores, após a reeleição de Lula. Em fevereiro de 2015 ISTOÉ já noticiava com exclusividade que o Banco Central apontara diversas irregularidades em toda essa operação. ISTOÉ
""Pátria Educadora" sem livros didáticos"
Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz
O governo federal ainda não pagou as editoras responsáveis pela produção dos livros didáticos que serão distribuídos em 2016 aos alunos do ensino médio e fundamental. A dívida chega a R$ 600 milhões e a retenção da verba pode comprometer a entrega do material. Foram encomendados 120,8 milhões de livros. Segundo o Ministério da Educação a liberação de recursos “ocorre dentro da normalidade”. Com certeza os credores traduzem essa frase por risco de calote. ISTOÉ
Roberto Mesquita ressalta editorial sobre uso consciente da água
Dep. Roberto Mesquita (PV)> Foto: Máximo Moura>
“O foco desse editorial deve entrar para os anais da Assembleia Legislativa do Ceará, pois se trata de uma leitura que nos mostra a realidade, educa-nos e ainda cobra dos entes públicos as políticas necessárias para esse momento de seca”, elogiou o parlamentar.
Roberto Mesquita sugeriu ainda que a Cagece não só aplique a multa àqueles que ultrapassem o uso médio do mês de outubro, mas que também beneficiem aqueles que façam uma boa economia de água. Ele também lembrou que a conclusão das obras de transposição do rio São Francisco e do Cinturão das Águas no prazo correto é de total necessidade, para que não aconteça um caos no abastecimento de água em Fortaleza.
“Será um caos se a transposição do rio São Francisco não estiver concluída em setembro de 2016. Creio que, se todos nós fizéssemos requerimentos para a presidente no sentido de intensificar as obras e os jornais continuassem com editoriais como esses, ainda seria pouco para evitar esse grande estrago que se prevê”, declarou o parlamentar.
Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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